@MASTERSTHESIS{ 2023:660220198, title = {Biofilmes comestíveis de amido de cará-roxo, alginato de sódio e timol para revestimento de maçãs e morangos}, year = {2023}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9507", abstract = "Biofilmes comestíveis são alternativas seguras e ecológicas às embalagens convencionais de plástico oriundo do petróleo, que podem aumentar a durabilidade dos alimentos de maneira eficiente. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi produzir biofilmes de polímeros naturais como amido extraído de cará-roxo, alginato de sódio e timol, caracterizá-los e aplicá-los como revestimento de maçãs e morangos para prolongar sua conservação e manter suas características organolépticas desejáveis. O amido de cará-roxo foi extraído com sucesso e, assim como o alginato de sódio, foi submetido ao processo de geleificação gerando soluções-mãe com e sem timol que foram depositadas em placas de Petri e ao secar formaram os biofilmes, processo conhecido como casting. Essas amostras foram caracterizadas através de teor de umidade, solubilidade em água e etanol, microscopia eletrônica de varredura (MEV), espessura, permeabilidade de vapor d’água (PVA), opacidade, colorimetria, espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) e termogravimetria (TG). Já as frutas passaram por um recobrimento com essas soluções e ficaram sendo acompanhadas através da perda de peso e mudança de aspecto visual. Os teores de umidade e solubilidade em água se apresentaram dentro do esperado para os biofilmes produzidos com o objetivo visado. Os resultados da solubilidade em álcool indicam uma nova linha de pesquisa partindo de estudos de digestibilidade mais completos. Foi possível medir a espessura micrométrica dos biofilmes através das imagens de MEV, que também permitiram a observação da sua morfologia e como a aplicação de ultradispersão pode ter contribuído para uma textura porosa e com superfície irregular dos biofilmes. Os resultados também indicam que o timol pode ter contribuído para o aumento da PVA. As análises das propriedades ópticas mostraram que os biofilmes foram transparentes sem nenhum tipo de tendência de cor e a adição do timol não interferiu na opacidade. O FTIR indicou os principais grupos vibracionais dos materiais utilizados, e mostrou que o timol não mudou a composição dos biofilmes. Através das análises térmicas foi possível observar que os biofilmes tiveram estabilidade térmica maior do que os materiais isolados. Considerando que não houve grandes diferenças na performance das amostras, elegeu-se a amostra AC-Br como a mais rentável e de fácil produção como um material ecológico que contribui para a conservação de alimentos e que não oferece riscos à saúde humana.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais}, note = {Faculdade de Tecnologia} }