@PHDTHESIS{ 2014:1962423723, title = {A busca de alternativas sustentáveis: a experiência da fábrica de "bacalhau'' da Amazônia}, year = {2014}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4332", abstract = "A humanidade tem diante de si um velho novo dilema: o desafio de produzir alimentos, conservar os recursos naturais e elevar o padrão de renda da sociedade. Embora o catastrofismo da teoria malthusiana esteja superado pelos fatos, é inegável que a humanidade precisa crescentemente de alimentos, em decorrência do crescimento populacional, de sua concentração em centros urbanos e, felizmente, pela inclusão ao consumo de milhões de pessoas que antes viviam na extrema pobreza. Como o estoque de recursos naturais é finito, o desafio da sustentabilidade é produzir esses alimentos com o menor impacto ambiental possível e a máxima rentabilidade. Mas o que é sustentabilidade? A resposta a esse questionamento expressa, sem dúvidas, o conteúdo de classe pelo qual se orientam as principais correntes de opinião, com suas respectivas concepções ideológicas. Assim, enquanto os produtivistas sustentarão que sustentabilidade é o simples crescimento econômico; os santuaristas dirão que é a preservação dos recursos naturais; e os sustentabilistas demonstrarão, em síntese, que sustentabilidade é a conciliação entre crescimento econômico e conservação ambiental, assegurando as bases de um desenvolvimento efetivamente sustentável. No caso específico do Amazonas, a superação desse desafio exige uma correta compreensão do processo histórico de ocupação do espaço amazônico; o desenvolvimento permanente de técnicas apropriadas de manejo a partir do conhecimento contemporâneo da ciência e da tecnologia; a participação do estado enquanto instrumento de promoção do desenvolvimento e não de supressão de direitos sociais, como preconiza a teoria neoliberal; e de um sistemático e persistente processo de organização social que ajude a superar a limitação de ação coletiva e de gerenciamento da estrutura produtiva. Ademais, é imprescindível que se busque a verticalização da produção e a agregação de valor da matéria prima regional, tanto como forma de superar os precários limites da produção de subsistência, quanto para desenvolver processos produtivos efetivamente sustentáveis, o que só será possível quando as nossas indústrias e agroindústrias processarem, fundamentalmente, matéria prima regional. A fábrica de bacalhau de Maraã, Amazonas - a 1ª do gênero em todo o país - que transforma pirarucu (Arapaima gigas) em “bacalhau” da Amazônia é uma das respostas concreta a esse desafio teórico.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia}, note = {Faculdade de Ciências Agrárias} }