@MASTERSTHESIS{ 2021:1074891952, title = {Relação entre má oclusão e qualidade de vida relacionada à saúde em adolescentes: um estudo longitudinal a partir do modelo teórico de Wilson e Cleary}, year = {2021}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8594", abstract = "Por suas implicações estéticas e funcionais, a má oclusão é uma condição de saúde bucal que tem a capacidade de impactar negativamente na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). Levando em consideração a influência das características ambientais e individuais nessa relação, o estudo teve como objetivo avaliar, a partir do modelo de teórico de Wilson e Cleary, o impacto da má oclusão na QVRS de adolescentes, considerando um possível papel mediador da autoestima, bem-estar social, limitações funcionais e autopercepção da saúde, assim como um papel preditor do apoio social, condições socioeconômicas e sexo. Este estudo observacional, longitudinal e prospectivo incluiu 415 adolescentes com 12 anos de idade no início do seguimento, de ambos os sexos, matriculados na rede de ensino municipal de uma região administrativa com indicadores sociais desfavoráveis do município de Manaus, Amazonas. As condições socioeconômicas e demográficas foram mensuradas na linha de base. A má oclusão (Índice de Estética Dental), a autoestima (Escala de Autoestima de Rosenberg), a autopercepção da saúde e bem-estar social e limitações funcionais (domínios do CPQ11-14) foram mensurados na linha de base e no seguimento de dois anos. O apoio social (social support appraisals) foi mensurado no seguimento de dois anos. A QVRS (Kiddo-KINDL) foi avaliada na linha de base e nos seguimentos de 6 meses, 1 e 2 anos. A análise de dados foi realizada através da modelagem de equações estruturais (SEM), com avaliação da variação na QVRS por meio de um modelo de crescimento latente, utilizando os programas SPSS (Statistical Package for Social Sciences) versão 22.0 e AMOS 22.0. Quanto mais grave a má oclusão inicial, pior a evolução do bem-estar social (β=0,110) e da limitação funcional (β=0,107). A má oclusão apresentou efeito indireto na QVRS através do bem-estar social (β=-0,030). A melhor evolução da autoestima (β=0,375), do apoio social (β=0,735) e da autopercepção da saúde (β=-0,217) teve efeito protetor na variação da QVRS. Ser do sexo feminino (β=-0,222) esteve associado à pior QVRS na linha de base, mas não teve papel preditor na variação do constructo. Melhor condição socioeconômica mostrou efeito indireto para pior evolução da QVRS (β=-0,054). Considerar as experiências pessoais, fatores individuais e ambientais nas avaliações de saúde possibilita a elaboração de abordagens interdisciplinares e intersetoriais capazes de reduzir o impacto negativo da má oclusão na qualidade de vida dos adolescentes.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Odontologia}, note = {Faculdade de Odontologia} }