@MASTERSTHESIS{ 2023:1500946827, title = {Contabilidade sazonal na Comunidade São Francisco, na Ilha da Costa da Terra Nova, do Careiro da Várzea-Am}, year = {2023}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9566", abstract = "As grandes variações de subida e de descida dos níveis dos rios deixam as comunidades ribeirinhas amazônicas vulneráveis às cheias e às secas extremas, o que exige dessas comunidades grande capacidade de se adaptar a situações difíceis. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa foi estudar, analisar e demonstrar as práxis dos comunitários em sua contabilidade sazonal por meio das receitas e das despesas na comunidade São Francisco, na Ilha da Costa da Terra Nova – Careiro da Várzea, no Amazonas, onde a comunidade tem uma interação com as águas e com a floresta. Nesse contexto, analisaram-se os impactos socioambientais durante as quatro estações – enchente, cheia, vazante e seca das águas –, que exigem grandes habilidades aos homens, mulheres e animais que interagem na Ilha, e a influência direta dessas estações no cotidiano da população da comunidade, além dos modos de vida dos comunitários (camponeses) e/ou ribeirinhos, suas receitas mensais e suas despesas com moradia, alimentação, vestuário, despesas com produção, perda de infraestrutura, setores econômicos e a forma como o Estado os ajuda nos períodos mais difíceis. Para tanto foi utilizada a metodologia de pesquisa quantitativa por meio da aplicação de formulários semiestruturados abertos (entrevistas) in loco, além de dados secundários em publicações e em documentos oficiais. As entrevistas foram voluntárias e espontâneas, sem interferência do pesquisador de sorte que os entrevistados se utilizaram de seus conhecimentos, costumes e experiências adquiridos na comunidade e transmitidos de geração para geração. Por fim o estudo/pesquisa mostra um panorama do modo de vida da comunidade, já que compreende o movimento da seca e da cheia extrema na vida dos comunitários (camponeses) de forma a demonstrar a contabilidade sazonal na comunidade, o que culmina em um superávit na economia dos camponeses. Também foi observado que existe um grau muito alto de topofilia, que diz respeito aos vínculos de afinidade entre o homem e os lugares, o que nas palavras de Yi-Fu Tuan (1980, p. 106) significa o “amor humano pelo lugar”, pois os habitantes demonstram esse amor pela localidade. Palavras-chave: sustentabilidade; economia; seca; enchente; costumes; comunitários.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia}, note = {Centro de Ciências do Ambiente} }