@MASTERSTHESIS{ 2023:1292208630, title = {Escrevivências de corpos racializados com a assistência médica em Careiro/AM e Manaus/AM}, year = {2023}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9753", abstract = "Esta dissertação apresenta meus esforços teórico-metodológicos ao escrever sobre uma experiência radicalmente próxima e atravessada pela dor da ausência: o luto. Uma escrita localizada no meu cotidiano, unida a reflexões decoloniais e interseccionais a respeito de mulheres negras e racializadas. Utilizei a escrevivência como prática da escrita de nós, mulheres negras e racializadas, para descrever como experimentamos a assistência médica nos municípios amazonenses do Careiro e Manaus. Mobilizei a autoetnografia evocativa como meio para me perceber em campo. Assim, esta dissertação é uma bricolagem de operadores teóricos e metodológicos: a escrevivência (Evaristo, 2005; 2020); a autoetnografia (Anderson e Glass-Coffin, 2013; Ellis et al, 2010; Adams et al., 2017; Versiani, 2005); a autoetnografia evocativa (Bochner e Ellis, 2016); e, por fim, a percepção de ser afetada/atravessada por minhas vulnerabilidades enquanto pesquisadora/antropóloga: a antropologia de coração partido (Behar, 1996). Em minhas bases argumentativas sigo também os aportes teóricos do conhecimento situado e dos saberes localizados (Haraway, 1995); da interseccionalidade (Collins, 2022); sobre mulheres negras e racializadas (hooks, 1981; Gonzales, 1984; Vergés, 2017); e da escrita acadêmica feminista negra (hooks, 2017; 2020; Kilomba, 2010; 2016). A autoetnografia vem acompanhada de desenho, poemas, pensamentos anotados no diário pessoal e no caderno de campo que me deram suporte durante a escrita, mas não somente. Sigo alguns aspectos tratados por Ellis (2015), como a experiência pessoal no campo, que na escrevivência estão em primeiro plano. Apresento aspectos reflexivos e as minhas emocionalidades junto aos sentidos; trago informações e histórias de vidas únicas, mas que remetem a uma problemática social que atinge os corpos de mulheres amazonenses negras e racializadas em suas experiências com a assistência médica do Sistema Único de Saúde no Amazonas. Apontamentos críticos a respeito de como o racismo construiu o mito de corpos negros mais resistentes e, por fim, recorro a intelectuais negras para estabelecer conexões com a realidade por mim apresentada nas idas e vindas do Distrito do Purupuru (no Careiro) a Manaus junto às minhas semelhantes.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Antropologia Social}, note = {Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais} }