@PHDTHESIS{ 2011:261651014, title = {Propagação e diversidade genética de Picrolemma sprucei Hook. f. (Simaroubaceae)}, year = {2011}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3071", abstract = "Atualmente, há um grande interesse em plantas para extração de princípios ativos com atividade antimalárica, principalmente na Amazônia, onde a doença já se alastra há tempos, sem uma ação eficaz para sua erradicação. A Caferana (Picrolemma sprucei Hook. f.) é uma planta Simaroubaceae, conhecida como antimalárica por povos nativos da região Amazônica, sendo utilizada sem critérios como chá medicinal para combate à doença. A planta possui uma raiz pivotante e atinge em torno de 2 m de profundidade. No capítulo I, foi investigado o recrescimento da espécie em seu habitat, a fim de avaliar o incremento do material vegetal, num período de quatro anos, para obter informações sobre recrescimento do material selvagem e o melhor método de produção de mudas. A planta foi cortada no caule (corte rente à superfície do solo) em seu habitat natural. A população original apresentava 75% das plantas com altura média de 50 cm. Nos quatro anos seguintes, o recrescimento médio de 75% das plantas atingiu a altura de (28 a 30 cm). Concluiu-se que a planta necessita, conforme observações em campo, não menos que quatro anos para se recompor em recrescimento depois de cortada. Tendo um incremento de recrescimento lento e com grande variabilidade, devido a fatores desconhecidos. No capítulo II, utilizou-se a técnica agronômica de estaquia a fim de avaliar a viabilidade na propagação da planta nativa para produção de mudas. Adotou-se experimento em delineamento inteiramente ao acaso em esquema fatorial (4X4) com quatro tipos de estacas (lenhosa, semi-lenhosa, herbácea e semi-herbácea) e quatro tipos de substratos: (S1) com areia (100%); (S2) com 50% de areia + 50% de solo argiloso; (S3), com solo argiloso (100%); e (S4) com 30% de terra compostada + 30% de solo argiloso + 40% de areia). O melhor substrato para caferana foi o compostado S4 (21,67%), e as melhores estacas foram: lenhosa (29,16%) e herbácea (20%). De um modo geral, as raízes só apareceram após um ano e meio de manutenção da muda, tornando difícil sua identificação, diminuindo o desenvolvimento da muda e inviabilizando a técnica de estaquia para produção das mudas nativas. No capítulo III, avaliou-se a germinação de plantas de caferana com sementes coletadas na UFAM/AM. O experimento foi delineado em blocos ao acaso, com quatro tipos de substratos: S1 (100% areia); S2 (50% areia + 50% solo argiloso); S3 (100% solo argiloso) e S4 (30% composto + 30% solo argiloso + 40% areia). Na casa de vegetação regou-se com aspersão automática a cada 10 min., com período de rega de 60s. A maior percentagem média de germinação foi com o substrato S4 (41,02%) seguido de S3 (31,92%) e S2 (30,29%) que não diferiram entre si. Obtendo o pior desempenho o substrato S1 (22,94%). A técnica de germinação em casa de vegetação para produção de mudas da espécie Picrolemma sprucei, apresentou um rendimento apenas mediano. Conclui-se que há dependência de umidade para germinação da espécie, provada pela composição dos melhores tratamentos S4, S3 e S2, contendo partículas redutoras de argila e húmus, grande retentora de água, e, também verificada em seu habitat, próximas aos igarapés, se desenvolvem em maior quantidade. Recomenda-se testar outras técnicas de produção de mudas, em câmaras de BOD, onde poderá demonstrar melhores resultados do que a germinação em substratos de solo. Com relação ao experimento com marcador molecular AFLP, capítulo IV, obteve-se um índice de similaridade genética máxima em torno de 29% para a população P (ZF2), 33% para apopulação D (Ducke) e o maior índice em torno de 87% para a população C (cultivada), mostrando definitivamente a baixa variabilidade genética em populações cultivadas, possivelmente devido ao endocruzamento. A análise por marcador genético foi realizada por sete diferentes combinações de iniciadores EcoRI-MseI, resultando num total de 443 bandas polimórficas. Esses dados foram utilizados para análise da divergência genética entre populações e dentro delas. Foram detectados baixos níveis de divergência genética entre populações. O máximo de similaridade genética foi de 88,8%, dentro de população C , o de 39% dentro da população D e semelhante dentro da P (39%), indicando uma menor variabilidade genética na população C que ficou sujeita a cruzamentos endogâmicos. O agrupamento das populações, a partir do dendrograma (Apêndice I) encontrado, sugere que populações com maior coeficiente de JACCARD, tenham maior similaridade e árvores próximas tendem a ser mais similar entre si.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia}, note = {Instituto de Ciências Biológicas} }