@MASTERSTHESIS{ 2006:653643829, title = {Análise geomorfológica da região entre os municípios de Itacoatiara, Silves e Iitapiranga, nordeste do Estado Amazonas}, year = {2006}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3265", abstract = "A área de estudo está situada a nordeste do Estado do Amazonas, ao longo das rodovias estaduais AM-010 e AM-363, abrange os municípios de Itacoatiara, Silves e Itapiranga, os quais estão inseridos nas unidades morfoestruturais do Planalto Dissecado Rio Trombetas Rio Negro e Planície Amazônica. A pesquisa teve como principal objetivo caracterizar as feições geomorfológicas e morfoestruturais correlacionando com as unidades geológicas, por meio de bases cartográficas na escala 1:100. 000 dos municípios de Itacoatiara - Folha SA. 21-Y-D4/MI 582; Itapiranga - Folha SA. 21-Y-B-IV/MI-0521; Anebá - Folha SA. 21-Y-A-VI/MI-520 e São José do Amatari-Folha SA. 21-Y-C-III/MI-58, bem como na fotointerpretação das imagens de sensores remotos (MDT)/SRTM (Shulttle RADAR Topography Mission), LANDSAT-5 do sensor TM e trabalho de campo. As feições geomorfológicas estão assentadas sobre rochas pertencentes à Formação Alter do Chão e Novo Remanso, e que foram esculpidas sob a influência de fatores endogenéticos (movimentos tectônicos com produção de falhas) e exogenéticos (ações climáticas: intempéricas e erosivas). O relevo no Planalto Dissecado Rio Trombetas-Rio Negro se apresenta dissecado, sob formas de platôs e colinas. As colinas apresentam topos convexos (Dc) com amplitude de até 1 km de extensão por 200 m de largura e altimetria atingindo 80m. Por outro lado, os platôs apresentam topos aplainados e conservados (Dptac), topos convexos (Dptc) e topos aplainados (Dpta), com amplitudes que variam entre 1 a 8 km de extensão com 100 a 400 m de largura e altimetria de até 150 m. Na área restrita a Planície Amazônica, às formas de relevo mais representativas são os terraços fluviais, os paranás, as ilhas, os lagos e os furos que se encontram principalmente sob a ação hidrodinâmica do rio Amazonas. A rede de drenagem é constituída pelo rio Amazonas e seus principais afluentes rios: Uatumã, Anebá, Caru e Urubu em conjunto com seus tributários. O padrão de drenagem predominante é o dendrítico, embora, na parte Sudoeste da área de estudo se manifeste o padrão subdendrítico, nas cercanias do Lago Canaçari o padrão ortogonal, nas unidades C1, F2, F3, G o padrão treliça e ao sul o padrão anelar. A área apresenta diversos segmentos estruturais de 1ª ordem que são os mais representativos e tem direções preferenciais NW-SE e NE-SW, cuja conseqüência principal é o controle direcional dos rios Amazonas, Uatumã, Anebá, Caru e Urubu. Por sua vez, os segmentos estruturais de 2ª ordem com direções N-S e NNE-SSW controlam o relevo e hidrografia da área, cujo reflexo principal é o alinhamento dos vales e cristas e direção dos rios e igarapés de 1ª a 4ª ordens. A análise geométrica dos elementos estruturais fotointerpretados combinados com observações de campo resultou na identificação de falhas normais em arranjo lístrico e permitiu elaborar um modelo morfoestrutural representado por um sistema de prismas escalonados os quais mergulham cerca de 25º para SW. Do ponto de vista pedológico, são encontrados depósitos de areias e latossolos de cor vermelho-amarelo, além de perfis lateríticos ferruginosos com horizontes bem individualizados, cujos principais constituintes mineralógicos são o quartzo, a caulinita e os óxi-hidróxidos de ferro (hematita e goethita).", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Geociências}, note = {Instituto de Ciências Exatas} }