@MASTERSTHESIS{ 2014:1891843196, title = {Risco social familiar e agravo à saúde bucal em uma área da Estratégia Saúde da Família}, year = {2014}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4060", abstract = "O presente estudo teve como objetivo avaliar a associação do risco social familiar e condições bucais em indivíduos na faixa etária de 15 a 19 anos, em relação aos desfechos cárie dentária e doença periodontal. A amostra foi constituída por 200 indivíduos, da equipe de saúde L112, cadastrados na Unidade Básica de Saúde da Família Ampliada (UBSFA) Dr. Silas de Oliveira Santos, município de Manaus, AM. Baseando-se na ficha A do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), foi feita a coleta dos dados das famílias e os mesmos foram transferidos para o Escore de Pontuação de Risco Familiar do Índice de Necessidade de Atenção à Saúde Bucal (INASB), instrumento de medida do risco social familiar, o qual resultou numa classificação de 85% baixo, 11,5% médio e 3,5% alto risco social familiar. Mediante esta classificação e após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), todos os indivíduos foram avaliados individualmente quanto à situação bucal pela Cirurgiã-Dentista da equipe de saúde bucal da unidade (concordância diagnóstica intraexaminador kappa= 0,996), onde foi verificada a experiência de cárie, segundo o Índice CPO-D (quantidade de dentes cariados, perdidos e obturados), a condição periodontal, segundo o índice CPI (Índice Periodontal Comunitário) e o uso e a necessidade de prótese, adotando-se os critérios utilizados no último levantamento epidemiológico em âmbito nacional - SB Brasil 2010. Concomitantemente ao exame bucal, foram feitos questionamentos sobre a frequência de dor de dente nos últimos seis meses e acesso ao dentista nos últimos doze meses. Os dados foram analisados por meio de análise descritiva e análises inferenciais utilizando os testes: Exato de Fisher Generalizado, Qui-Quadrado, Kruskal-Wallis conjuntamente com o teste de comparações múltiplas não paramétricas de Bonferroni. Verificou-se que a média do CPO-D foi de 3,65, com predomínio do componente obturado (57,5%). Quanto à prevalência de sangramento gengival e cálculo dentário, constataram-se valores de 85%, 78%, respectivamente, e nenhum indivíduo da população-alvo apresentou bolsas rasas ou profundas. O acesso desses indivíduos ao cirurgião-dentista nos últimos doze meses foi de 54,5% e a frequência de dor de dente nos últimos seis meses foi de 31%. O uso de prótese não foi constatado nos adolescentes, entretanto 27% necessitavam de prótese. Observou-se no estudo que houve associação da frequência do componente “perdido” do CPO-D com o INASB (p=0,0100). Houve significância estatística também na associação acesso ao cirurgião-dentista e sexo (p=0,0440) e entre dor e microárea (p=0,0150). Concluiu-se que a classificação de risco das famílias proposta pelo INASB foi associada ao componente perdido do Índice CPO-D entre a classificação de médio risco com a de baixo risco, evidenciando também uma prática odontológica excludente, porém, contrastes socioambientais marcantes direcionam para a necessidade de um planejamento voltado às microáreas de maior precariedade.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Odontologia}, note = {Faculdade de Odontologia} }