@MASTERSTHESIS{ 2011:2142659004, title = {As condições de trabalho dos cuidadores de idosos fragilizados em Manaus}, year = {2011}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4159", abstract = "O crescimento da população de idosos é um fenômeno mundial, em que muitos também estão envelhecendo, devido aos avanços da tecnologia médica que permitem o homem viver mais, mas não é garantia de qualidade de vida para todos, pois muitos envelhecem pobres tendo que lutar junto com a sua família para sobreviver. Com o aumento na expectativa de vida, os idosos de idade avançada, os acima de 80 anos, passam a demandar por cuidados para realização das atividades básicas de vida diária, pela incidência de doenças crônicas, tornando-se dependentes. A família vêm passando por notáveis transformações, a partir da inserção da mulher no mercado de trabalho, entre outros fatores, ocasionando a redução do seu tamanho, surgindo vários modelos de família e com demandas específicas. A maioria das famílias brasileiras é responsável pelos cuidados dos seus idosos, mas sem nenhuma orientação e treinamento, poucos ainda podem contratar um profissional o cuidador formal para prestar apoio e cuidados. Nessa perspectiva, quanto ao objetivo geral, buscou-se analisar em que condições trabalham os cuidadores de idosos fragilizados nos domicílios em Manaus. Quanto aos objetivos específicos: identificar quem são os cuidadores formais e os idosos fragilizados; descrever as atividades desenvolvidas pelos cuidadores; analisar se a atuação profissional dos cuidadores nos domicílios estão de acordo com o que aprenderam no curso de formação. A metodologia foi de natureza quantiqualitativa e o método utilizado foi o estudo de caso, em que realizamos a análise das falas e dos depoimentos, numa perspectiva crítica da realidade possibilitado através do contato direto com as trabalhadoras. Do total de 248 cuidadores formados em 2008 identificamos 08, destes 05 aceitaram participar. Os critérios de inclusão foram: aceitar participar da entrevista como voluntária; 2) estar cuidando de idosos fragilizados independente do tipo de agravo de saúde; 3) atuar em domicílio. Quanto ao critério de exclusão: 1) não aceitar participar da entrevista 2) atuar em unidades de saúde, instituição de longa permanência ou ser cuidador familiar 3) Falecimento do idoso. Aplicou-se roteiro de entrevista semi-estruturada às 05 cuidadoras e 01 questionário à gestora municipal da política do idoso, totalizando 06 sujeitos, que após a coleta dos dados analisamos as falas. Resultados: As cuidadoras formais são exclusivamente mulheres do grupo envelhecentes, que atendem idosos de classes média e alta, residentes na zona Norte, consideradas trabalhadoras precarizadas pela exploração de atividades não contempladas a sua função, com não reconhecimento e valorização da família, mal remuneradas, por ainda não serem oficialmente reconhecidas como profissionais. As atividades desenvolvidas são para dar apoio às atividades básica de vida diária para autonomia e independência da pessoa idosa. Devido à intensa jornada de trabalho com contrato de trabalho formal ou não, e ausência de apoio da família a esses cuidadores, ficam sobrecarregadas, acumulam estresse, deixam de se cuidar em função do trabalho por medo de perder o emprego e o vínculo com o idoso, demandando também por cuidados de saúde e assistência. A função de cuidador formal precisa ser reconhecida como profissão, para que a família, o Estado e a sociedade possam fiscalizar esses serviços, para propiciar um atendimento qualificado aos idosos em domicílio, reduzindo significativamente a discriminação de gênero, bem como proporcionar melhor remuneração.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Serviço Social}, note = {Instituto de Ciências Humanas e Letras} }