@MASTERSTHESIS{ 2011:1970637275, title = {Adesão ao tratamento dos estados reacionais hansênicos em uma unidade de referência na região metropolitana de Belém}, year = {2011}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4535", abstract = "As reações hansênicas são um dos maiores problemas no transcurso da hanseníase. Representam uma resposta exacerbada do sistema imunológico ao M. Leprae. São classificadas em reação reversa (RR) e eritema nodoso hansênico (ENH). O tratamento é normalmente feito com prednisona e talidomida. Acometem um grande número de pacientes e representam um grave problema de saúde, pois podem levar a deformidades físicas. No intuito de contribuir para o conhecimento da adesão ao tratamento das reações hansênicas, este estudo descreveu aspectos clínicos e sócio-demográficos associados à adesão ao tratamento dos pacientes em estado reacional hansênico, em uma unidade de saúde da região metropolitana de Belém no período de 2005 a 2010. É um estudo epidemiológico do tipo transversal de cunho descritivo e analítico, abordagem quantitativa, realizado na unidade de referência em dermatologia Dr. Marcelo Cândia. Foram analisados 640 indivíduos com diagnóstico de hanseníase, destes foi retirada uma amostra de 214 indivíduos em tratamento de reação hansênica. Identificou-se na amostra, predominância do sexo masculino, adultos, com baixa escolaridade, trabalhadores autônomos com renda entre 1 a 2 salário mínimos, em sua maioria procedente da região metropolitana de Belém e do norte/nordeste do Pará (84,58%). Houve um equilíbrio entre casados e solteiros (50%). Observou-se maior incidência da forma clínica MHD (63,1%) e de tratamento PQT-MB para as formas multibacilares (86,92). O tempo dominante de diagnóstico da hanseníase foi de 1 a 2 anos (52%). O tipo de reação predominante foi a RR (83,18%). A medicação mais utilizada foi a prednisona (79%). Os episódios reacionais aconteceram mais durante o tratamento (26%), a maioria dos pacientes apresentou de 1 a 3 episódios reacionais (89,26%). A presença de neurites ocorreu na grande maioria dos casos em todos os anos (78,5%). A adesão ao tratamento foi de 80,39% contra 19,63% de não adesão. A correlação dos fatores sócio-demográficos e adesão apontaram o sexo masculino com três vezes mais chances de não aderir ao tratamento do que as mulheres, as demais características não apresentaram relação estatisticamente significativa com o fato de aderir ou não ao tratamento. Entre as características clínicas não houve relação estatisticamente significativa entre o fato de aderir ou não ao tratamento. Existe um baixo percentual de crianças e adolescentes em tratamento para hanseníase e em tratamento para reação, inclusive em não adesão. Não houve significância estatística nas taxas de adesão relacionadas às variáveis clínicas. As taxas de adesão são boas, mas as de não adesão requerem ser analisadas no sentido de revertê-las.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas - Universidade Federal do Pará}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }