@MASTERSTHESIS{ 2016:651097427, title = {Variações morfológicas e geográficas no sincrânio do peixe-boi da Amazônia Trichechus inunguis (Natterer, 1883)}, year = {2016}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5363", abstract = "peixe-boi-da-Amazônia (Trichechus inunguis) é endêmico da bacia Amazônica e exclusivo de água doce. Apresenta apomorfias em relação aos outros triquequídeos, derivadas de sua adaptação ao ambiente dulcícola e distribui-se desde as cabeceiras de rios no Equador, Peru e Colômbia até o estuário do Rio Amazonas, no Brasil. Apesar dos estudos sobre a morfologia desta espécie, nenhum estudo ontogenético sincraniano foi desenvolvido ao longo de sua distribuição. Estudos morfológicos em triquequídeos vêm sendo realizados através da morfometria convencional, que nem sempre consegue descrever ou representar a variabilidade de forma dos organismos. A morfometria geométrica é uma técnica de comparação da forma dos organismos e leva em consideração a geometria das formas biológicas, analisando estatisticamente sua variação. Visando compreender a ontogenia e morfologia desta espécie, o objetivo deste estudo é analisar as variações de forma e tamanho do sincrânio do peixe-boi-da- Amazônia ao longo de sua ontogenia e das variações morfológicas sincranianas a níveis sexual e geográfico. Um total de 80 crânios e 102 mandíbulas foram utilizados para a coleta de dados geométricos morfométricos em duas e três dimensões. Estes crânios e mandíbulas foram agrupados em três classes etárias: filhote, jovem e adulto e de acordo com sua proveniência e então foram analisados geometricamente, buscando alterações cranianas entre indivíduos das classes etárias e entre os exemplares provenientes de diferentes rios da bacia amazônica. Para isso os crânios e mandíbulas foram digitalizados e após um tratamento geométrico as configurações geradas foram analisadas estatisticamente, por meio de seus componentes de forma e tamanho. O sincrânio de Trichechus inunguis apresenta alometria positiva e não foi observado dimorfismo sexual nesta espécie. As variações morfológicas foram observadas na forma do crânio e mandíbulas, sendo esta influenciada pelo tamanho das estruturas. A observação do padrão de fechamento da sincondrose supraoccipital - exoccipital e a classificação proposta por Amaral et al. (dados não publicados) foram utilizadas para a determinação das três classes etárias a partir da forma dos crânios e mandíbulas. Os exemplares provenientes de rios de água branca apresentaram-se diferentes dos demais oriundos de rios de água preta e clara. Dentro do grupo de exemplares provenientes dos diferentes rios de água branca, o grupo oriundo do rio Japurá apresenta-se diferente dos demais grupos, sendo estes: rio Amazonas, Solimões e Javari.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Diversidade Biológica}, note = {Instituto de Ciências Biológicas} }