@PHDTHESIS{ 2014:938647014, title = {Utilização da enzima β-cetoacil ACP redutase (OAR) da via FAS II de Plasmodium falciparum como um alvo para busca de novos compostos antimaláricos.}, year = {2014}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5657", abstract = "A Malária é a doença parasitária com maior número de internações e mortes por ano em todo o mundo, sendo um dos maiores problemas de saúde pública na África, América do Sul e Ásia Oriental. Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, 198 milhões de pessoas ficaram doentes em 2014. Essas evidências levaram ao desenvolvimento de novas estratégias para o tratamento da malária a fim de minimizar o crescente problema da resistência do parasita aos medicamentos de uso corrente. Com a elucidação de algumas Vias Metabólicas essenciais para do desenvolvimento do parasita da malária, novos alvos moleculares foram propostos para o desenvolvimento de novas drogas, entre eles pode-se citar a Hipoxantina Guanina Fosforribosiltransferase (HGPRT), Corismato sintase, Enoil –ACP redutase e a Fosforilase de nucleosídeos purínicos (PNP). Objetivo: O objetivo desse estudo foi a identificação de compostos como possíveis inibidores contra a enzima Beta-cetoacil- ACP- redutase - OAR de Plasmodium falciparum. Resultados: A enzima de 28kDa, foi expressa em Escherichia coli e purificada através de cromatografia de afinidade. Buscas de novas moléculas através de Sceenning Virtual por Docking foram capazes de encontrar 30 moléculas das quais foi selecionada a molécula Skyrin por apresentar maior afinidade pela enzima OAR. Análise da atividade enzimática por espectrofotometria utilizando os substratos NADPH e Acetoacetil-COA a enzima OAR apresentou atividade reduzindo NADPH, em concentrações dos substratos variadas, e mostrou ser inibida por Skyrin. Foi possível mostrar também por Ressonância Plasmônica de Superfície (SPR) que a Skyrin liga-se à enzima OAR porém dissocia-se facilmente. Em testes utilizando-se culturas celulares infectadas com P. falciparum essa molécula apresentou atividade antimalárica com IC50 de 8,88μg/mL, não sendo tóxica para a linhagem celular HepG2. Conclusão: Esta nova abordagem apresenta vantagens significativas quando comparada aos métodos tradicionais, uma vez que se estabelece antecipadamente a especificidade do bioativo e respectivo mecanismo de ação. Alvos ideais para o desenvolvimento de fármacos contra agentes infecciosos antimaláricos devem ser essencial para a sobrevivência do patógeno e estar ausente no hospedeiro.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia}, note = {Instituto de Ciências Biológicas} }