???item.export.label??? ???item.export.type.endnote??? ???item.export.type.bibtex???

Please use this identifier to cite or link to this item: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10213
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorGomes, Thalyta Juliana da Silvapor
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3304412154446728eng
dc.contributor.advisor1Nina, Socorro de Fátima Moraes-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3860447010896288eng
dc.contributor.referee1Fernandes, Saulo Luders-
dc.contributor.referee2Sousa, Adria de Lima-
dc.date.issued2024-07-25-
dc.identifier.citationGOMES, Thalyta Juliana da Silva. Da Aldeia à Universidade: vivências cotidianas de mulheres indígenas em uma universidade do estado do Amazonas. 2024. 98 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus (AM), 2024.eng
dc.identifier.urihttps://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10213-
dc.description.resumoA inserção dos povos indígenas nas Universidades Públicas é resultante da luta individual e coletiva desses povos por uma educação com equidade e qualidade. Apesar da presença das mulheres indígenas ocorrerem de forma mais visível e ativa na universidade, não significa que essa presença aconteça sem entraves e dificuldades, especialmente em relação à desigualdade de gênero e a discriminação étnico-racial. A partir disso, essa pesquisa tem como objetivo compreender as vivências cotidianas de mulheres indígenas enquanto estudantes universitárias da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA). Metodologicamente, caracteriza-se como uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa, utilizando como aporte teórico autores da Psicologia Social em diálogo com autores decolonias e indígenas. Como instrumento, utilizamos entrevistas semiestruturadas e o diário de campo. Participaram da pesquisa, seis mulheres indígenas, estudantes de medicina (1), enfermagem (2) e odontologia (3), com idades entre 20 e 29 anos. Analisamos o conteúdo das entrevistas a partir da Análise Temática (AT) proposta por Braun e Clarke, na qual identificamos três temas centrais e sete subtemas: 1. Chegada e permanência (desafios anterior; desafios cotidianos); 2. Saúde (fatores prejudiciais; redes de apoio; sugestões); 3. Saberes (saberes e conhecimento em saúde; saberes que se encontram). Os resultados revelaram que a luta das mulheres indígenas para ingressar na universidade, se inicia antes mesmo de sua chegada a esse espaço, começando ainda na saída de sua aldeia, em que o percurso da aldeia à universidade caracteriza-se como um percurso não apenas físico, mas também simbólico. As experiências compartilhadas pelas estudantes indígenas evidenciaram uma realidade preocupante de desigualdades sociais e barreiras socioeconômicas que as acompanham desde o ensino básico, e podem ser reforçadas e perpetuadas na universidade. Nesse contexto permeado por desafios e lutas para ingressar e permanecer na universidade, as mulheres indígenas cotidianamente realizam um movimento de reterritorialização na tentativa de demarcar seu espaço enquanto indígena, mulher e universitária. Esses entendimentos destacam a importância não apenas de garantir o ingresso de estudantes indígenas no ensino superior, mas também de proporcionar condições adequadas para a permanência e conclusão de seus estudos. As vozes insurgentes das estudantes reivindicam a necessidade de uma universidade que respeite e considere as especificidades desta mulher indígena. Ao relacionarem os conhecimentos tradicionais com os conhecimentos da medicina convencional sobre os cuidados em saúde, reforçaram a possibilidade de coexistência e encontro de diferentes saberes, contribuindo para o fortalecimento de suas identidades culturais e conhecimentos no território acadêmico. Portanto, a universidade, como espaço de construção de conhecimento, deve possibilitar diálogos interculturais e decoloniais que reconheça, valorize e respeite os conhecimentos dos povos indígenas em saúde.eng
dc.description.abstractThe inclusion of indigenous peoples in public universities is the result of their individual and collective struggle for an education with equity and quality. Although the presence of indigenous women is more visible and active at university, this does not mean that their presence is without obstacles and difficulties, especially in relation to gender inequality and ethnic-racial discrimination. The aim of this research is to understand the daily experiences of indigenous women as university students at the School of Health Sciences (ESA). Methodologically, it is characterized as descriptive research with a qualitative approach, using authors from Social Psychology in dialogue with decolonial and indigenous authors as a theoretical contribution. As an instrument, we used semi-structured interviews and a field diary. Six indigenous women took part in the research, students of medicine (1), nursing (2) and dentistry (3), aged between 20 and 29. We analyzed the content of the interviews using the Thematic Analysis (TA) proposed by Braun and Clarke, in which we identified three central themes and seven sub-themes: 1. arrival and stay (previous challenges; daily challenges); 2. health (harmful factors; support networks; suggestions); 3. knowledge (knowledge and knowledge in health; knowledge that is found). The results revealed that indigenous women's struggle to enter university begins even before they arrive, starting when they leave their village, where the journey from village to university is characterized as not only a physical journey, but also a symbolic one. The experiences shared by the indigenous students revealed a worrying reality of social inequalities and socio-economic barriers that have accompanied them since elementary school and can be reinforced and perpetuated at university. In this context permeated by challenges and struggles to enter and remain at university, indigenous women daily carry out a movement of reterritorialization in an attempt to demarcate their space as indigenous, women and university students. These understandings highlight the importance not only of ensuring that indigenous students enter higher education, but also of providing adequate conditions for them to remain and complete their studies. The insurgent voices of the students demand the need for a university that respects and considers the specificities of this indigenous woman. By relating traditional knowledge to conventional medical knowledge about health care, they reinforced the possibility of coexistence and the meeting of different types of knowledge, contributing to the strengthening of their cultural identities and knowledge in the academic territory. Therefore, the university, as a space for building knowledge, must enable intercultural and decolonial dialogues that recognize, value and respect the health knowledge of indigenous peoples.eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufam.edu.br/retrieve/76076/DISS_ThalytaGomes_PPGPSI.jpg*
dc.languageporeng
dc.publisherUniversidade Federal do Amazonaseng
dc.publisher.departmentFaculdade de Psicologiaeng
dc.publisher.countryBrasileng
dc.publisher.initialsUFAMeng
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Psicologiaeng
dc.rightsAcesso Aberto-
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/por
dc.subject.por
dc.subject.por
dc.subject.por
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANASeng
dc.titleDa Aldeia à Universidade: vivências cotidianas de mulheres indígenas em uma universidade do estado do Amazonaseng
dc.typeDissertaçãoeng
dc.description.sugestaoNão tive nenhuma dificuldade.eng
dc.description.infoAchei bem indutiva a plataforma. Os tutoriais também facilitaram muito.eng
dc.contributor.advisor1orcidhttps://orcid.org/0000-0001-5684-9722eng
dc.creator.orcidhttps://orcid.org/0009-0008-2114-0607eng
dc.subject.userEstudantes indígenaspor
dc.subject.userMulheres indígenaspor
dc.subject.userEnsino superiorpor
dc.subject.userUniversidadepor
Appears in Collections:Mestrado em Psicologia

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
DISS_ThalytaGomes_PPGPSI2.71 MBAdobe PDFThumbnail

Download/Open Preview


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.