???item.export.label??? ???item.export.type.endnote??? ???item.export.type.bibtex???

Please use this identifier to cite or link to this item: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10416
???metadata.dc.type???: Tese
Title: As memórias, narrativas e recriações que entretecem a rede jongueira e caxambuzeira no Sudeste do Brasil
???metadata.dc.creator???: Silva, Larissa de Albuquerque 
???metadata.dc.contributor.advisor1???: Soares, Pedro Paulo de Miranda Araújo.
???metadata.dc.contributor.referee1???: Silva, Raimundo Nonato Pereira da
???metadata.dc.contributor.referee2???: Santos, Glacy Ane Araújo de Souza dos
???metadata.dc.contributor.referee3???: Andrade, Patrícia Gomes Rufino
???metadata.dc.contributor.referee4???: Guimarães, Aissa Afonso
???metadata.dc.description.resumo???: As práticas dos jongos e caxambus por agentes sociais das comunidades localizadas nas divisas interestaduais entre o Sul do Espírito Santo, Norte e Noroeste do Rio de Janeiro e Sudeste de Minas Gerais, além de serem valorosos saberes da dimensão simbólica e espiritual de seus territórios, representam mobilizações concernentes a demarcação territorial e da identidade étnica enquanto afro-brasileiros e quilombolas para o acesso à direitos constitucionais. Além dessas categorias de autoidentificação, também se ressalta enquanto jongueiros ou caxambuzeiros, pelo viés do patrimônio cultural reconhecido em 2005 como “Jongo do Sudeste” pelo IPHAN. As relações sociais, sobretudo com a referida agência de cultura de Estado, que envolvem os agentes étnicos liderados pelos “mestres” (estes anciãos que formam e organizam o “grupo”, um coletivo que promove os rituais de acordo com as memórias e narrativas herdadas por essa liderança), são o objeto de estudo da presente pesquisa doutoral. Nesse ensejo, destaco as articulações estabelecidas pelo Grupo de Jongo Congola, de Campos dos Goytacazes (Rio de Janeiro, Brasil), sobretudo as ações desempenhadas pela mestra Geneci Maria da Penha, a Dona Noinha. Entre os anos de 2012 a 2016 participei de pesquisas sobre a temática em diversas comunidades praticantes dessa modalidade expressiva no estado do Espírito Santo. Todavia, a partir de 2017, estendi as análises para as demais regiões do Sudeste e, em especial, para município de Campo dos Goytacazes, momento em que pude observar a dinâmica cultural no “terreiro de Noinha”, baseado nas ações do Grupo de Jongo Congola. Tal extensão se deu a partir dos relatos dos lugares de memória proferidos pelos “mestres”, durante aquele primeiro momento de imersão no mundo do jongo e caxambu nos anos de 2012 a 2016, na qual destacaram nas entrevistas as narrativas de deslocamentos de seus antepassados (africanos e afro-brasileiros que foram escravizados nas fazendas de café e cana de açúcar), e de lugares onde se realizavam essas práticas no passado. Os dados etnográficos são apreendidos por meio de entrevistas, registros audiovisuais e fotográfico, além de materiais dispostos no acervo documental pessoal dos jongueiros. O jongo é uma recriação resultante dos processos organizativos dos agentes sociais praticantes desse ritual, o que lhe confere uma constante e mutável reconstrução de suas territorialidades, estabelecida pelas narrativas de seus ancestrais, pelas festas do passado que promoviam os rituais, as músicas (“pontos”) cantados e afinidade da procedência em comum do continente africano. Ademais, todos esses elementos permeiam os discursos desses agentes sociais para o aquilombamento das memórias e dos lugares de seus respectivos municípios bem como a reafricanização de seus territórios e de sua estética.
Abstract: The practices of jongos and caxambus by social agents from communities located on the interstate borders between the South of Espírito Santo, North and Northwest of Rio de Janeiro and Southeast of Minas Gerais, in addition to being valuable knowledge of the symbolic and spiritual dimension of their territories, represent mobilizations regarding territorial demarcation and ethnic identity as Afro-Brazilians and quilombolas for access to constitutional rights. In addition to these categories of self-identification, they also stand out jongueiros or caxambuzeiros, due to the cultural heritage recognized in 2005 as “Jongo do Sudeste” by IPHAN. Social relations, especially with the aforementioned state culture agency, which involve ethnic agents led by “masters” (these elders who form and organize the “group”, a collective that promotes rituals in accordance with inherited memories and narratives for this leadership), are the object of study of this doctoral research. In this context, I highlight the articulations established by the Jongo Congola Group, from Campos dos Goytacazes (Rio de Janeiro, Brazil), especially the actions carried out by master Geneci Maria da Penha, Dona Noinha. Between 2012 and 2016, I participated in research on the topic in several communities that practice this expressive modality in the state of Espírito Santo. However, from 2017 onwards, I extended the analyzes to the other regions of the Southeast and, in particular, to the municipality of Campo dos Goytacazes, at which time I was able to observe the cultural dynamics in the “terreiro de Noinha”, based on the actions of the Jongo Group Congola. This extension was based on the reports of places of memory given by the “masters”, during that first moment of immersion in the world of jongo and caxambu in the years 2012 to 2016, in which they highlighted in the interviews the narratives of their ancestors’ displacements (africans and afro-brazilians who were enslaved on coffee and sugar cane farms), and from places where these practices took place in the past. Ethnographic data is captured through interviews, audiovisual and photographic records, in addition to materials available in the jongueiros personal documentary collection. Jongo is a recreation resulting from the organizational processes of the social agents practicing this ritual, which gives it a constant and changing reconstruction of its territorialities, established by the narratives of its ancestors, by past festivals that promoted rituals, music (“pontos”) sung and affinity of common origin from the African continent. Furthermore, all these elements permeate the speeches of these social agents to undermine the memories and places of their respective municipalities as well as the re-africanization of their territories and their aesthetics.
Keywords: .
.
.
???metadata.dc.subject.cnpq???: CIENCIAS HUMANAS: ANTROPOLOGIA: ANTROPOLOGIA DAS POPULACOES AFRO-BRASILEIRAS
???metadata.dc.subject.user???: Jongo
Caxambu
Grupo de Jongo Congola
Memória
Territorialidade
Patrimônio
Language: por
???metadata.dc.publisher.country???: Brasil
Publisher: Universidade Federal do Amazonas
???metadata.dc.publisher.initials???: UFAM
???metadata.dc.publisher.department???: Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
???metadata.dc.publisher.program???: Programa de Pós-graduação em Antropologia Social
Citation: SILVA, Larissa de Albuquerque. As memórias, narrativas e recriações que entretecem a rede jongueira e caxambuzeira no Sudeste do Brasil. 2024. 186 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus (AM), 2024.
???metadata.dc.rights???: Acesso Aberto
???metadata.dc.rights.uri???: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
URI: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10416
Issue Date: 25-Jan-2024
Appears in Collections:Doutorado em Antropologia Social

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
TESE_LarissaSilva_PPGAS2.91 MBAdobe PDFDownload/Open Preview


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.