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dc.creatorVieira, Roberta de Lima Sousa-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2065288674939876eng
dc.contributor.advisor1Souza, Ronaldo Gomes-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3331509597576564eng
dc.contributor.referee1Vasconcelos, Ana Cláudia Leal-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5800262010756828eng
dc.contributor.referee2Antloga, Carla Sabrina Xavier-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1693120835730857eng
dc.date.issued2023-02-16-
dc.identifier.citationVIEIRA, Roberta de Lima Sousa. Trabalho feminino e saúde mental: a perspectiva de servidoras públicas de uma universidade federal no contexto de pandemia da COVID-19. 2023. 87 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus (AM), 2023eng
dc.identifier.urihttps://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9412-
dc.description.resumoO trabalho é uma categoria central que organiza a sociedade e a subjetividade humana. No entanto, a divisão sociossexual do trabalho faz com que mulheres e homens sejam introduzidos de formas distintas no mundo do trabalho e ocupem lugares hierarquicamente diferentes, em que elas estão em condição de desvantagem frente aos homens. Além da desvalorização enfrentada no espaço de trabalho produtivo, elas também são as principais responsáveis pelo trabalho reprodutivo vinculado ao lar e à família. Atividades estas que são invisibilizadas, não remuneradas e deslegitimadas enquanto trabalho. Ao longo dos anos, a sobrecarga de trabalho e pouco reconhecimento vivenciado pelas trabalhadoras repercutem na prevalência feminina no desenvolvimento de transtornos mentais e comportamentais, sendo estas uma das principais causas de absenteísmo das trabalhadoras. Na Administração Pública brasileira, que reproduz o modelo de gestão neoliberal, as incapacitações temporárias e permanentes devido ao adoecimento mental também acometem predominantemente as servidoras. Com a pandemia da COVID-19, o cenário de trabalho dessas servidoras públicas assume contornos mais complexos, com mudanças significativas na organização dos trabalhos produtivo e reprodutivo. Deste modo, esta pesquisa tem o objetivo de analisar as repercussões do trabalho produtivo e reprodutivo na saúde mental das servidoras estatutárias de uma instituição federal de ensino superior localizada no Estado do Amazonas no contexto da pandemia da COVID-19. Para tanto, realizou-se uma investigação descritiva de corte transversal, com abordagem mista, dividida em duas etapas. A primeira fase foi composta por dados secundários fornecidos pela universidade e um questionário online disponibilizado às servidoras da instituição. Na segunda etapa, foram realizados grupos focais com uma amostra das participantes da primeira fase do estudo. Para a análise dos dados, recorreu-se aos programas Statistical Package for Social Sciences (SPSS), para os dados quantitativos oriundos do questionário, e Iramuteq, para as informações qualitativas. Os resultados demonstraram que as servidoras públicas perceberam a intensificação dos trabalhos produtivo e reprodutivo, sobreposição das demandas da universidade e domiciliares, repercussões na cooperação entre os colegas de trabalho da universidade e no suporte fornecido pelas coabitantes, cobrança das chefias pela manutenção da produtividade, aumento das exigências sobre si mesmas na realização dos trabalhos. No que se refere ao sofrimento no trabalho, as servidoras apontaram as dificuldades de conciliação dos trabalhos produtivo e reprodutivo, o uso excessivo das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), aumento dos custos financeiros para realização do trabalho remoto, intensificação do trabalho doméstico e da tutoria das filhas no ensino remoto. Já o prazer no trabalho se relacionou com as conquistas de resultados das suas atividades junto à universidade, o desenvolvimento de novos conhecimentos e a realização de atividades reprodutivas que promove o reconhecimento social e familiar. Encontrou-se o fortalecimento do uso de estratégias individuais para lidar com o sofrimento no trabalho vivenciado neste período. Houve uma piora do quadro de adoecimento e sofrimento mental e das doenças osteomusculares, do sistema circulatório e do sistema reprodutivo. Concluiu-se que as servidoras vivenciaram um aprofundamento das desigualdades e da sobrecarga relacionadas aos trabalhos tanto no âmbito público como privado. Tal cenário repercutiu na piora das condições de saúde geral dessas mulheres.eng
dc.description.abstractWork is a central category that organizes society and human subjectivity. However, the socio-sexual division of labor means that women and men are introduced in different ways into the world of work and occupy hierarchically different places, where they are at a disadvantage compared to men. In addition to the devaluation faced in the productive workspace, they are also the main responsible for reproductive work linked to home and family. These activities are made invisible, unpaid and delegitimized as work. Over the years, work overload and little recognition experienced by workers have an impact on the female prevalence in the development of mental and behavioral disorders, which are one of the main causes of absenteeism among female workers. In the Brazilian Public Administration, which reproduces the neoliberal management model, temporary and permanent disabilities due to mental illness also predominantly affect female government workers. With the COVID-19 pandemic, the work scenario of these female workers takes on more complex contours, with significant changes in the organization of productive and reproductive work. Thus, this research aims to analyze the repercussions of productive and reproductive work on the mental health of statutory female government workers of a federal institution of higher education located in the State of Amazonas in the context of the COVID-19 pandemic. For that, a descriptive cross-sectional investigation was carried out, with a mixed approach, divided into two stages. The first phase consisted of secondary data provided by the university and an online questionnaire made available to the institution's workers. In the second stage, focus groups were carried out with a sample of participants from the first phase of the study. For data analysis, the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) programs were used for quantitative data from the questionnaire, and Iramuteq for qualitative information. The results showed that female workers noticed the intensification of productive and reproductive work, overlapping university and home demands, repercussions on cooperation between university co-workers and on the support provided by cohabitants, charging superiors for maintaining productivity, increased of the demands on themselves in carrying out the work. With regard to suffering at work, the female workers pointed out the difficulties in reconciling productive and reproductive work, the excessive use of Information and Communication Technologies (ICTs), increased financial costs for carrying out remote work, intensification of domestic work and of tutoring daughters in remote teaching. Pleasure at work, on the other hand, was related to the achievement of results from their activities at the university, the development of new knowledge and the carrying out of reproductive activities that promote social and family recognition. There was a strengthening of the use of individual strategies to deal with suffering at work experienced in this period. There was a worsening of illness and mental suffering and of musculoskeletal, circulatory and reproductive system diseases. It was concluded that the female government workers experienced a deepening of inequalities and overload related to work both in the public and private spheres. This scenario had repercussions on the worsening of the general health conditions of these women.eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufam.edu.br/retrieve/66101/Disserta%c3%a7%c3%a3o_RobertaVieira_PPGPSI.pdf.jpg*
dc.languageporeng
dc.publisherUniversidade Federal do Amazonaseng
dc.publisher.departmentFaculdade de Psicologiaeng
dc.publisher.countryBrasileng
dc.publisher.initialsUFAMeng
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Psicologiaeng
dc.rightsAcesso Aberto-
dc.subjectMulheres - Saúde mentalpor
dc.subjectMulheres - Psicologiapor
dc.subjectTrabalhadoras - Saúde mentalpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS: PSICOLOGIAeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS: PSICOLOGIA: PSICOLOGIA DO TRABALHO E ORGANIZACIONALeng
dc.titleTrabalho feminino e saúde mental: a perspectiva de servidoras públicas de uma universidade federal no contexto de pandemia da COVID-19eng
dc.title.alternativeWomen's work and mental health: the perspective of female government workers at a federal university in the context of the COVID-19 pandemiceng
dc.typeDissertaçãoeng
dc.contributor.advisor1orcidhttps://orcid.org/0000-0002-4349-2688eng
dc.creator.orcidhttps://orcid.org/0000-0003-1698-9362eng
dc.contributor.referee1orcidhttps://orcid.org/0000-0002-6296-6631eng
dc.contributor.referee2orcidhttps://orcid.org/0000-0003-4105-6708eng
dc.subject.userTrabalho femininopor
dc.subject.userSaúde do trabalhadorpor
dc.subject.userSaúde mentalpor
dc.subject.userUniversidadespor
dc.subject.userCOVID-19por
dc.subject.userFemale workeng
dc.subject.userWorker's healtheng
dc.subject.userMental healtheng
dc.subject.userUniversitieseng
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