@MASTERSTHESIS{ 2020:684573732, title = {A realiza??o da vogal /o/ em posi??o t?nica no falar paulivense ? zona rural (Amazonas)}, year = {2020}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8009", abstract = "A regi?o do Alto Solim?es, localizada no oeste do Amazonas, possui uma significativa variedade de povos e culturas. Por se tratar de uma grande ?rea territorial, ainda h? poucas pesquisas realizadas, especificamente, na Sociolingu?stica Variacionista. Optou-se, neste trabalho, por estudar, em uma cidade localizada na referida regi?o, um aspecto fon?ticofonol?gico vari?vel j? estudado em outras regi?es do Amazonas e que parece estar em fase de extin??o: o alteamento da vogal /o/ em posi??o t?nica. Dessa forma, este estudo teve como objetivo geral investigar a realiza??o da vogal /o/, em posi??o t?nica, no falar dos moradores da zona rural do munic?pio de S?o Paulo de Oliven?a (AM), a fim de contribuir para o conhecimento das ?reas dialetais brasileiras. Para isso, pretendeu-se, especificamente, descrever as variantes da vogal /o/ em posi??o t?nica na referida localidade; analisar os grupos de fatores condicionadores, lingu?sticos e extralingu?sticos, que podem estar influenciando o fen?meno em estudo; discutir se esse fen?meno constitui uma vari?vel est?vel ou se est? em processo de mudan?a atrav?s da observa??o do tempo aparente (idade). No que tange ? metodologia, os informantes desta investiga??o foram estratificados de acordo com faixa et?ria (18 a 35 anos, 36 a 55 anos, 56 anos em diante), escolaridade (ensino fundamental I: 0 a 3 anos de escolaridade; Ensino Fundamental II: 4 a 9 anos de escolaridade; E ensino m?dio: 10 a 12 anos de escolaridade), sexo (homem e mulher) e zona (duas comunidades ribeirinhas), totalizando 28 informantes. Ap?s a transcri??o das entrevistas, foram submetidos 5.040 dados ao programa estat?stico GoldvarbX. Desses dados, 3.795 foram da variante [o], correspondendo a 75,3% do total e 1.228 realiza??es da variante [u] que corresponde a 24,4% dos dados. Al?m das variantes previstas, apareceram mais duas realiza??es, o [e] que apresentou 3 ocorr?ncias, correspondendo a 0,1%, e o [a] que apresentou 14 ocorr?ncias, correspondendo a 0,3% dos dados gerais. Quanto ?s vari?veis independentes lingu?sticas e extralingu?sticas controladas, considerando a rodada estat?stica sem os contextos antecedentes e subsequentes, o programa estat?stico selecionou os grupos significativos na seguinte ordem: classes de palavras, faixa et?ria, escolaridade, ditongo, localidade e posi??o na palavra. Houve, tamb?m, uma rodada por localidade, na qual Santa Rita do Weill, com a retirada dos contextos e posi??o na palavra, selecionou os seguintes grupos de fatores: classe de palavras, faixa et?ria, escolaridade, ditongo e, diferente da rodada geral, sexo. J? a rodada do Monte Santo, ap?s a retirada dos contextos, adjetivo e numeral (classes de palavras), posi??o na palavra e faixa et?ria - devido aos knockouts e sobreposi??es -, selecionou os seguintes grupos de fatores: classes de palavras, escolaridade e ditongo. Com os resultados obtidos, observou-se que, dentre as vari?veis independentes controladas,a lingu?stica classes de palavras se mostrou como a mais relevante para a compreens?o do fen?meno estudado, o alteamento, ainda que o mesmo apare?a com pouca ocorr?ncia. Espera-se que esta pesquisa tenha possibilitado o conhecimento das variantes da vogal /o/, em posi??o t?nica, utilizadas na fala dos moradores entrevistados da zona rural de S?o Paulo de Oliven?a (AM), assim como ter compreendido quais vari?veis independentes atuam sobre o referido fen?meno.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de P?s-gradua??o em Letras}, note = {Faculdade de Letras} }