@MASTERSTHESIS{ 2020:898335296, title = {Estudo espectrosc?pico da solubiliza??o do 5,7-dimetoxicumarina em solventes hidrof?bicos, hidrof?licos e micelares usando a espectroscopia de emiss?o a 77 K e c?lculos TD-DFT}, year = {2020}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8085", abstract = "O 5,7-dimetoxicumarina (DMC) ? um composto derivado da fam?lia das cumarinas, o qual est? presente em plantas e no alimento como o lim?o da esp?cie citrus e o mam?o da esp?cie carica papaya. As cumarinas destacam-se pelas suas propriedades biol?gicas que inclui a??o antimutag?nica contra as aminas heteroc?clicas arom?ticas (AHA), compostos mutag?nicos produzidos durante o cozimento de prote?na animal, como: o 2-amino-3-metilimidazo [4,5-f]quinolina (IQ). Com o intuito de compreender a a??o farmacol?gica e o comportamento qu?mico do DMC em biomembranas, foi realizado o estudo espectrosc?pico da solubiliza??o do DMC em solventes hidrof?bicos, hidrof?licos e micelares a 77K usando as espectroscopias de emiss?o a 77K, absor??o UV/Vis?vel e c?lculos te?ricos no n?vel TD-DFT e semiempir?cos para a determina??o de suas esp?cies nos seguintes solventes: metilciclohexano (MCH), etanol e 2,2,2-trifluoroetanol (TFE) e solu??o tamp?o com pH sob condi??es fisiol?gicas e for?a i?nica controlada. As esp?cies encontradas foram: (i) em MCH, agregado molecular via liga??o de hidrog?nio intramolecular (AM-H) e o mon?mero (M); (ii) em etanol: e o mon?mero do complexo ligado por liga??o de hidrog?nio entre o DMC e o etanol (M-H); (iii) em TFE: o mon?mero do complexo de liga??o de hidrog?nio forte (M-Hforte) entre o DMC e o TFE; (iv) solu??o tamp?o: agregado molecular hidrof?bico forte. Cada uma esp?cie mostrou propriedades fotof?sicas distintas entre si e podem ser usadas como sondas fluorescentes diretas para investigar qual ? a esp?cie que est? solubilizada no interior das micelas neutra, ani?nica e cati?nica, preparadas em condi??es fisiol?gica. Por exemplo: a esp?cie ativa no solvente MCH (meio hidrof?bico) ? o mon?mero do DMC, ele emite fluoresc?ncia atrav?s do estado eletr?nico excitado de menor energia singlete S1 formado via convers?o interna e assinalado como (?,?*), o m?ximo da banda est? em 388 nm. A fosforesc?ncia ? emitida pelo estado eletr?nico excitado de menor energia triplete T1 (?,?*), formado atrav?s de acoplamento spin-orbital do tipo: S1 (?,?*)? T2 (n,?*)? T1 (?,?*), ela apresenta um espectro com a banda 0-0 situada em 470nm, origin?rio da dupla liga??o C3=C4 do anel da pirona. Para a micela neutra ? a esp?cie ativa no interior da micela ? o DMC-H que fica ancorado na regi?o aquosa com a dupla liga??o etil?nica do anel da pirona, impedindo a progress?o vibracional omitindo a fosforesc?ncia e formando liga??o de hidrog?nio com a ?gua atrav?s da carbonila da pirona. O grupo di-metoxi-benzeno do DMC fica na regi?o hidrof?bica. As esp?cies determinadas no interior das micelas foram usadas para simular a inibi??o da mutag?nese do IQ e alguns de seus derivados mais carcin?genos, inicialmente usando c?lculos semiempir?cos PM3. Os resultados de c?lculos de calor de forma??o (?Hf ) indicaram que a energia do mutag?nico IQ diminuiu 131% ao formar liga??o de hidrog?nio com o antimutag?nico DMC, indicando que a inibi??o do mutag?nico IQ pelo DMC pode ser via intera??o entre o grupo amina do IQ e a carbonila do DMC atrav?s de liga??o de hidrog?nio intermolecular. Esses resultados podem ajudar a entender o mecanismo de transporte atrav?s de membranas demonstrando que a espectroscopia de emiss?o a 77K ? uma t?cnica muito sens?vel, capaz de fazer uma sondagem direta no interior da micela, usando sondas fluorescentes e contribuem para o entendimento do mecanismo de inibi??o da mutag?nese do IQ e derivados pelas esp?cies do DMC.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de P?s-gradua??o em Qu?mica}, note = {Instituto de Ci?ncias Exatas} }