@MASTERSTHESIS{ 2021:1953682907, title = {"E minha vida se tornou um retrato em preto-e-branco": O ser-em e a viv?ncia da afetividade permeada pelo diagn?stico de HIV}, year = {2021}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8204", abstract = "A necessidade do contato com outro perpassa o contexto do social ou pessoal, atingindo uma primordialidade ?ntico-ontol?gica; se constitui na busca pelo corpo do outro enquanto um corpo ? corpos animados por uma consci?ncia ec-sistente; um desejo estabelecido por um elo cego, al?m da mera sexualiza??o. Neste aspecto, um nicho em espec?fico possui impedimentos na hora do relacionar-se, as pessoas que con-vivem com o HIV. Devido aos avan?os t?cnicos-medicinais, o HIV p?de ser contornado para um quadro clinico cr?nico; possibilitando uma perspectiva de uma poss?vel forma de vida ?s pessoas dentro do p?s-diagn?stico. A facticidade do diagn?stico indica limita??es, que s?o alimentadas pelas pol?ticas higienistas e pela pr?pria desinforma??o do outro em rela??o. Os m?todos de preven??o se apresentam como focalizados superficialmente na dimens?o da viv?ncia do HIV, n?o adentrando na condi??o existencial de uma doen?a que afeta diretamente a liberdade de a??o com os outros, a caracter?stica constitutiva do ser-a? (dasein). O estigma de estar nessa condi??o vai al?m do biol?gico ou do social; ? estar lan?ado como ser-em um ?mbito deliberadamente hostil; um ser-em corroborado pelo outro, pela pol?tica p?blica e ? ocasionalmente ? pela pr?pria pessoa. Assim, esta pesquisa objetivou a compreens?o desta viv?ncia afetiva de pessoas con-vivendo com HIV, lan?ando luz das perspectivas te?ricas de Martin Heidegger e Merleau-Ponty. Para a obten??o dos resultados, realizou-se uma atividade de Auto Retrato seguido por uma entrevista semiestruturada, analisadas pelo m?todo fenomenol?gico-psicol?gico de pesquisa de Giorgi. Ao fim, foram 7 entrevistados, obtendo 4 categorias de significado: 1. E Alice se v? atrav?s do espelho; 2. O adentrar na toca do coelho: A comunica??o do diagn?stico; 3. E o banquete est? servido, seja bem vinda, Alice: A viv?ncia da afetividade; 4. Para al?m do espelho: O ser-em na con-viv?ncia com o HIV. Frente ao processo de an?lise, desvela-se que apesar da presen?a do estigma como uma facticidade, este n?o ? suficiente para lan?ar esta pessoa em um estado perp?tuo de inautenticidade; com estes n?o se reduzindo meramente ao car?cter-de-lan?ado proveniente do diagn?stico, mas tamb?m como caract?r-de-projeto constitu?do pela capacidade de se perceberem como seres de possibilidades.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de P?s-gradua??o em Psicologia}, note = {Faculdade de Psicologia} }