@PHDTHESIS{ 2021:871982150, title = {Estudo pr?-cl?nico com complexos e nanopart?culas met?licas para o tratamento da leishmaniose cut?nea}, year = {2021}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8517", abstract = "A Leishmaniose Tegumentar ? uma doen?a infecciosa, que apresenta diferentes manifesta??es cl?nicas, sendo esta causada por protozo?rios do g?nero Leishmania. Atualmente, o antimoniato de meglumina ? o tratamento de primeira escolha no Brasil e o isetionato de pentamidina, anfotericina B e anfotericina B lipossomal s?o os medicamentos de segunda escolha. Devido ? efic?cia limitada e alta toxicidade desses f?rmacos h? a necessidade de estudos para o desenvolvimento de medicamentos que possuam maior efic?cia e menor toxicidade. Neste sentido, a qu?mica inorg?nica medicinal vem despertando o interesse da comunidade cient?fica, dado os seus estudos com ?ons met?licos que tem apresentado atividades terap?uticas promissoras. O presente estudo teve como objetivo avaliar in vitro e in vivo a atividade antileishmania de complexos e nanopart?culas met?licas. Deste modo, foram realizadas avalia??es in vitro da atividade antileishmania em formas promastigotas e amastigotas, bem como a avalia??o da citotoxicidade em macr?fagos peritoneais murinos e mon?citos humanos. As subst?ncias que se apresentaram promissoras nos ensaios in vitro foram selecionadas para os ensaios in vivo, tendo sido avaliada a atividade antileishmania do complexo de cobre(I) e das nanopart?culas de t?ntalo (NPsTa) em hamsters e camundongos infectados com Leishmania spp., respectivamente. Os resultados obtidos demonstraram que nos ensaios de citotoxicidade in vitro o complexo cobre(I) e os complexos de pal?dio(II) apresentaram citotoxicidade moderada com viabilidade celular m?dia de 80% e 60%, respectivamente; enquanto que as nanopart?culas de t?ntalo (NPsTa) e nanopart?culas de bismuto (NPsBi) n?o apresentaram citotoxicidade, com viabilidade celular de 94% e 90%, respectivamente. O complexo de cobre(I) apresentou melhor efic?cia em promastigotas (CI50 0,071 mM) e amastigotas [redu??o de 75% da taxa de infec??o (TI)] de L. (V.) braziliensis. Os complexos de pal?dio(II) foram eficazes em inibir promastigotas (CI50 < 0,00037 mM) e em formas amastigotas apresentaram redu??o de 20% da TI de L. (L.) amazonensis e L. (V.) guyanensis. As NPsTa induziram a inibi??o parasit?ria das formas promastigota (CI50 3 ?M) e amastigotas (redu??o 50% da TI) de L. (V.) braziliensis. As NPsBi apresentaram melhor efic?cia na inibi??o de promastigotas (CI50 0,05 ?M) e amastigotas (redu??o de 70% da taxa de infec??o) de L. (L.) amazonensis. Os ensaios in vivo foram realizados com o complexo de cobre(I) e NPsTa e os dados gerais dos ensaios biol?gicos in vivo demonstraram que o tratamento t?pico com pomada contendo o complexo de cobre(I) mostraram baixa efic?cia na redu??o no volume do focinho de hamsters (redu??o < 18%) e o tratamento intralesional com as NPsTa induziram um aumento significativo (aumento de 28%) no volume da pata dos camundongos, com uma a??o inflamat?ria exacerbada no local da aplica??o das NPsTa. Diante dos resultados obtidos, ficou evidente que as subst?ncias inorg?nicas testadas apresentaram atividade promissora in vitro, especialmente em formas promastigotas e com citotoxicidade moderada ou m?nima para macr?fagos peritoneais murinos e mon?citos humanos. Nos ensaios in vivo o complexo de cobre(I) e as NPsTa n?o induziram cura cl?nica e parasitol?gica nas concentra??es, tempo e formula??es testadas.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de P?s-gradua??o em Inova??o Farmac?utica}, note = {Faculdade de Ci?ncias Farmac?uticas} }