@MASTERSTHESIS{ 2021:1313868685, title = {Condições de vida e saúde de ribeirinhos da Floresta Nacional de Pau Rosa, Maués Amazonas - Brasil}, year = {2021}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8683", abstract = "O objetivo deste trabalho foi descrever as condições de vida e saúde de ribeirinhos residentes nas comunidades da Floresta Nacional de Pau Rosa. Trata-se de um estudo transversal conduzido com ribeirinhos residentes na Floresta Nacional de Pau Rosa, município de Maués, no período entre setembro e dezembro de 2019. Participaram do estudo123 sujeitos adultos de ambos os sexos. A análise dos dados foi feita utilizando a estatística descritiva. Os resultados indicaram que a maioria dos entrevistados é do sexo feminino (73,17%), com até 4 anos de estudos (59,3%), a renda familiar mensal é menor que um salário mínimo (56,9%). A agricultura e pesca representaram as atividades ocupacionais predominantes entre os ribeirinhos. As comunidades apresentam carências em relação a abastecimento de água potável e de destino adequado para os esgotos domésticos predominando o uso das fossas rudimentares. Dentre os problemas de saúde auto relatados destacaram-se anemia (68,2%), infecção urinária (36,6%) hipertensão (34,9%), reumatismo (18,7%) diabetes (12,2%). A dieta é caracterizada por dois alimentos principais o peixe e a farinha de mandioca. Os principais recursos utilizados nos cuidados com a saúde foram medicamentos caseiros, devido às dificuldades em conseguir atendimento de saúde. Os transportes utilizados para chegar até os serviços de saúde são o barco recreio 52%, a rabeta 41,5% e a lancha 6,5%. O tempo de viagem depende do tipo de embarcação e da potência do motor, em média os ribeirinhos da Flona levam mais de 6 horas e percorrem 100 km para chegar até a sede do município de Maués. As pessoas mais procuradas pelos ribeirinhos em caso de doença são as benzedeiras 38,5%, os Agentes Comunitários de Saúde 35,5%, e os médicos 17%. Entre os entrevistados 71% referiram ter se consultado com médico nos últimos 12 meses, e 44% foram ao dentista nos últimos 3 anos. Os ribeirinhos navegam em média 100 km e demoram cerca de 8,2 horas para acessar a zona urbana do município, o que representa dificuldade de acesso aos serviços de saúde. As limitações geográficas e econômicas constituem barreiras ao acesso aos serviços de saúde e à melhoria das condições de vida dos ribeirinhos podem limitar a aquisição de informações epidemiológicas dessas populações e causar impactos negativos para a qualidade de vida.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia para Recursos Amazônicos}, note = {Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - Itacoatiara} }