@MASTERSTHESIS{ 2022:1095175238, title = {Taxonomia dos ostracodes Quaternários do talude continental da Bacia de Santos a partir do testemunho SAN 212}, year = {2022}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8728", abstract = "Os estudos voltados a ostracofauna Quaternária do talude continental brasileiro tem aumentado nos últimos anos. O material estudado provém dos depósitos Quaternários marinhos de águas profundas, que estão inseridos no contexto litoestratigráfico da Formação Marambaia. O objetivo deste estudo consiste em verificar a distribuição de ostracofauna na região do talude continental da Bacia de Santos, a partir de análise taxonômica. Analisou-se 36 amostras proveniente de 1 (um) testemunho designado SAN 212, que é constituído por marga, lama arenosa e calcaria. A composição corresponde um total de 1683 ostracodes, que permitiu reconhecer 9 (nove) famílias e 21 espécies representadas por Krithidae (Krithe coimbrai, K. dolichodeira, K. trinidadensis, K. producta, K. morkhoveni e K. reversa), Trachyleberididae (Trachyleberis aorata, Philoneptunus provocator, Apatihowella melobesioides, Marwickcythereis ericea e Ambocythere circumporus), Macrocyprididae (Macrocypris similis e Macropyxis adrecta), Bythocyprididae (Bythocypris kyamos e Bythocypris sp.), Bairdiidae (Bairdoppilata ex gr. hirsuta), Cytheruridae (Cytheropteron iornatum), Paracyprididae (Phlyctenophora zealandica e Paracypris sp.), Pontocyprididae (Australoecia atlantica) e Thaerocytheridae (Poseidonamicus pintoi). Dentre estes, o gênero Krithe apresentou maior diversidade. As espécies K. trinidadensis e K. dolichodeira são mais abundantes, além dessas, outra espécie com expressiva abundância foi Trachyleberis aorata. O poço estudado assemelha-se em distribuição aos poços SAN 23 e SAN 65, estudados por outros autores. A partir da elevada ocorrência de K. trinidadensis, acredita-se que seja reflexo da disposição mais externa a linha de costa. Todos os táxons são habitantes típicos de águas profundas. A presença de Poseidonamicus pintoi e Bythocypris confirma a restrição à paleobatimetria normalmente abaixo da profundidade de 1000 m na margem brasileira. Há discreto controle na distribuição dos ostracodes em relação a litologia, sendo as lamas arenosas mais profícuas para as associações de ostracodes.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Geociências}, note = {Instituto de Ciências Exatas} }