@MASTERSTHESIS{ 2021:1998100369, title = {A geolinguística do falar içaense: os (des)caminhos de sua identidade}, year = {2021}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8920", abstract = "Este trabalho teve como objetivo geral estudar a variação semântico-lexical do português falado pelos içaenses residentes em Santo Antônio do Içá - AM e em Manaus - AM. A pesquisa fundamentou-se nos pressupostos teórico-metodológicos da Dialetologia (THUN, 2000) que tem como método de investigação científica a Geografia Linguística (BRANDÃO, 1991) e como suporte a teoria da Sociolinguística Variacionista (LABOV, 2008 [1972]). A estratificação da amostra seguiu dimensões diatópicas (geográficas), diageracionais (idade) e diassexuais (sexo). Em cada ponto de inquérito, foram escolhidos 6 informantes, seguindo os critérios do Atlas Linguístico do Amazonas (ALAM) (CRUZ, 2004): 3 homens e 3 mulheres naturais de Santo Antônio do Içá de 3 faixas etárias (de 18 a 35 anos; de 36 a 55 anos; e de 56 anos em diante), podendo ser desde não escolarizados até ter concluído o Ensino Fundamental II. A coleta de dados foi realizada por meio da entrevista direcionada com a técnica de aplicação de questionários semântico-lexicais compostos por perguntas diretas e indiretas considerando os campos semânticos (I) Meio Físico, (II) Meio Biótico e (III) Meio Antrópico, o que permitiu fazer a comparação dos dados e identificar as variantes mais produtivas. Os resultados obtidos levaram à confirmação das hipóteses propostas nesta investigação: foi possível constatar que o léxico dos içaenses que residem há mais de 20 anos em Manaus difere do léxico dos que vivem em Santo Antônio do Içá; e que há influência das línguas indígena e espanhola no léxico dos informantes içaenses.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Letras}, note = {Faculdade de Letras} }