@MASTERSTHESIS{ 2022:1882428692, title = {Bioprocessamento de res?duo agroindustrial e madeireiro da Amaz?nia via fermenta??o em estado s?lido utilizando Ganoderma spp. para a produ??o de enzimas lignocelulol?ticas}, year = {2022}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9139", abstract = "Esp?cies de Ganoderma s?o relatadas por produzirem enzimas lignocelulol?ticas. Essas enzimas possuem alto valor agregado, e sua obten??o pode ser atrav?s do cultivo s?lido de cogumelos em res?duos lignocelul?sicos. Neste sentido, esse trabalho teve como objetivo avaliar a produ??o de enzimas lignocelulol?ticas produzidas por Ganoderma lucidum e G. tropicum em fermenta??o s?lida utilizando sementes de a?a? (Euterpe sp.) e serragem de marup? (Simarouba amara Aublet). Os res?duos antes e ap?s o processo fermentativo foram caracterizados quanto ? composi??o centesimal, macro e micronutrientes, bem como modifica??es estruturais. As enzimas foram extra?das em ?gua destilada (ligninases) e em tamp?o 0,1 M acetato de s?dio (pH 5,0) (celulases) a cada 2 dias, em um per?odo total de 30 dias. A estabilidade enzim?tica foi avaliada frente ?s varia??es de pH e temperatura, e na presen?a de ?ons met?licos. Ap?s a fermenta??o dos fungos, de modo geral, observou-se aumento no teor de prote?nas e carboidratos dispon?veis e, redu??o de lip?dios e fibras, assim como sinais de degrada??o da fibra lignocelul?sica, principalmente no res?duo ? base de marup? ap?s fermenta??o de G. tropicum. Sementes de a?a? foi o substrato mais eficiente na indu??o da s?ntese enzim?tica. A maior atividade de carboximetilcelulases (CMCases) foi observada no 14? dia de fermenta??o de G. tropicum (2,37 U/g) e no 8? dia para G. lucidum (1,92 U/g), quando cultivados em a?a?. Ao passo que em marup?, as atividades m?ximas de CMCases foram observadas no 12? dia de fermenta??o, tanto para G. tropicum (1,42 U/g), quanto para G. lucidum (0,48 U/g). Os picos de atividade de FPases (celulases totais), na fermenta??o em a?a?, foram de 0,04 U/g para G. tropicum e 0,21 U/g para G. lucidum, enquanto em marup?, as m?ximas atividade foram de 0,09 U/g para G. tropicum e 0,15 U/g para G. lucidum. Quanto ?s lacases, as fermenta??oes em a?a? exibiram atividade m?xima no 8? dia, com valores de 29 U/mL para G. tropicum e 128 U/mL para G. lucidum. Em contrapartida, no substrato ? base de marup?, a atividade m?xima de lacase observada no 8? dia de fermenta??o de G. lucidum (23 U/mL) e 16? dia para G. tropicum (7 U/mL). No substrato ? base de a?a?, as maiores concentra??es de peroxidases totais foram observadas no 12? dia para G. tropicum (37 U/mL) e G. lucidum (78 U/mL), ao passo que em marup?, as atividades m?ximas foram verificadas no 16? dia de fermenta??o de G. tropicum (12 U/mL) e 8? dia para G. lucidum (25 U/mL). A temperatura ?tima de atividade de CMCases variou entre 30, 50 e 60 ?C, enquanto para FPases foi em torno de 30 e 70 ?C. As lacases demonstraram maior estabilidade at? uma temperatura m?dia de 50 ?C, em rela??o ?s celulases. CMCases obtidas da fermenta??o em serragem de marup? foram est?veis ? ?ons, enquanto FPases foram fortemente inibidas. G. tropicum produziu ligninases mais est?veis ? ?ons. As enzimas ligninol?ticas foram est?veis em diferentes faixas de pH. No geral, ambos os res?duos foram bons indutores da s?ntese de enzimas lignocelulol?ticas por G. lucidum e G. tropicum, com destaque para as sementes de a?a?.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biotecnologia}, note = {Instituto de Ci?ncias Biol?gicas} }