@MASTERSTHESIS{ 2022:1901844575, title = {Evolução da força muscular respiratória, do status funcional e da capacidade funcional de mulheres com artrite reumatoide: estudo longitudinal de um ano}, year = {2022}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9186", abstract = "Contexto: A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença inflamatória, autoimune, sistêmica, crônica e progressiva. É mais prevalente em mulheres, nas quais apresenta menor idade de início, menor percentual de positividade de autoanticorpos, mais dor e pior capacidade funcional, sugerindo maior atividade da doença. Apesar de apresentar associação com disfunções ventilatórias, pouco se sabe como evolui a força muscular respiratória (FMR) nas mulheres, especialmente sua evolução temporal. Objetivo: Monitorar a evolução temporal (12 meses) da FMR, do status funcional e da capacidade funcional em um grupo de mulheres adultas com AR. Métodos: Estudo longitudinal de um ano, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFAM (CAAE 70481517.5.0000.5020). Foram avaliadas a FMR, o Questionário de avaliação da saúde modificado (mHAQ), o Status Funcional (ST) proposto pelo ACR, a força de preensão palmar (FPP) e o teste de caminhada de seis minutos (TC6min). Para caracterizar a amostra foi utilizada estatística descritiva com frequências absolutas (N) e relativas (%). As variáveis contínuas numéricas foram apresentadas como média e desvio padrão (DP) ou mediana e intervalo interquartil; as variáveis categóricas foram apresentadas em números absolutos e relativos. Para a análise da evolução ao longo do tempo foi utilizado o modelo de Equações de Estimativas Generalizadas. As análises com p<0,05 foram consideradas estatisticamente significativas. Resultados: A amostra inicial, coletada em 2018, foi composta por 44 mulheres adultas com AR (média de idade de 48 ± 8 anos), sedentárias e com sobrepeso, com redução da FMR e da FPP. Em 2019 a amostra foi reavaliada, com perda de acompanhamento de aproximadamente 7,30%, ou seja, com amostra de 41 mulheres com AR. Houve diferença estatisticamente significativa em relação à PImáx (a média em 2018 foi de -63,6±3,4 cmH2O e em 2019, de -56,9±3,4 cmH2O, com p=0,045) e em relação à PEmáx (a média em 2018 foi de +72,3±3,1 cmH2O e em 2019, de +62,6±3,0 cmH2O, com p=0,006). Observou-se também diferença no status funcional, com maior frequência de mulheres consideradas normais na classificação do mHAQ no ano de 2019 em relação ao ano de 2018 (p<0,001). O TC6min e a FPP não apresentaram diferenças entre as medidas avaliadas em 2018 e 2019. A FMR piorou em um ano, mas o status funcional e a capacidade funcional se mantiveram ou até melhoraram. Conclusão: Este estudo demonstrou que mulheres adultas com AR podem apresentar redução da força muscular respiratória que piora com o passar do tempo, mesmo que o status funcional e a capacidade funcional não apresentem piora.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade de Medicina} }