@MASTERSTHESIS{ 2023:1826239127, title = {Potencial antagônico de Trichoderma do bioma amazônico contra fungos fitopatogênicos de hortaliças em condições in vitro}, year = {2023}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9849", abstract = "O controle biológico vem ganhando mais espaço a cada dia, passando a integrar os manejos de diversas cultivares, agrícolas e florestais, por todo o mundo. A produção agrícola no estado do Amazonas vem se desenvolvendo gradativamente com o passar dos anos, principalmente pela ajuda de pequenos produtores que contribuem com uma fatia significativa da produção. Um dos fatores mais desanimadores é a ocorrência de doenças nas plantas, principalmente as causadas por fungos. Um dos agentes de biocontrole de fitopatógenos mais aplicados em pesquisas no mundo são fungos do gênero Trichoderma, sendo largamente utilizados na agricultura, e têm exercido papel determinante na mudança do cenário de controle biológico de fitopatógenos no Brasil. Este estudo teve como objetivo avaliar in vitro o potencial de sete linhagens de Trichoderma sp. para controle biológico de fitopatógenos de hortaliças. Foram avaliadas as linhagens Trichoderma aureoviride P5B (T1), T. brevicompactum P16D2 (T2), T. ceraceum P7D (T3), T. harzianum P14A (T4), T. inhamatum P21C (T5), T. reesei P27B2.3 (T6) e T. tomentosum P14C2 (T7). O estudo foi realizado a partir da reativação dos fungos preservados pelo método Castellani e submetidos ao teste de cultura pareada, metabólitos não voláteis e termoestabilidade do extrato bruto. Para o antagonismo pela técnica de cultura pareada, os antagonistas T1, T4, T6 e T7 foram eficientes contra Colletotrichum theobromicola, com taxas de inibição acima de 50%. No ensaio contra Alternaria japonica, apenas T7 se destacou, com taxa de inibição de 64,76%. Em relação à escala de Bell, os valores obtidos variaram entre 1 e 2, confirmando que todas as linhagens apresentaram potencial para uso no biocontrole destes fitopatógenos. Para os testes de antagonismo de metabólitos não voláteis, apenas a linhagem T2 foi eficiente contra os fitopatógenos, promovendo taxas de inibição de crescimento micelial em relação à testemunha acima de 60%. No ensaio de termoestabilidade, apenas a linhagem T2 apresentou atividade, também com taxas de inibição acima de 60% contra os fitopatógenos testados. Este estudo permite concluir que todas as linhagens testadas possuem potencial para uso no controle biológico dos fitopatógenos confrontados, tendo a linhagem T. brevicompactum P16D2 se destacado nos três experimentos, necessitando de estudos mais aprofundados para determinação do uso em campo.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia}, note = {Faculdade de Ciências Agrárias} }