@MASTERSTHESIS{ 2023:1951228978, title = {Perfil e variação energética de filhotes de tartarugas-da-amazônia (Podocnemis expansa) e tracajás (Podocnemis unifilis) mantidos em condição de berçário, sob diferentes sistemas de alimentação}, year = {2023}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9988", abstract = "O uso de Testudines na região amazônica é antigo, iniciando-se com a população local e avançando perigosamente com a colonização européia. A sua utilização como alimento e uso de sua gordura para a iluminação pública, bem como a predação indiscriminada de seus ovos gerou impactos importantes em sua população. O Projeto Pé-de-pincha foi criado em 1999, com o objetivo de proteger e aumentar as populações de podocnemidídeos amazônicos, entre eles a tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa) e o tracajá (Podocnemis unifilis). Para tanto, criou bases de manejo comunitário, em tabuleiros ao longo dos estados do Amazonas e Pará, visando proteger os ninhos e os filhotes, incrementando sua sobrevida por meio do headstarting. Estratégias como estas são utilizadas ao redor do mundo, mas ainda geram alguns questionamentos quanto à sua eficácia. O objetivo do trabalho foi avaliar o uso do vitelo nos filhotes, ao longo de 60 dias e a variação nas habilidades motoras ao longo do período de manutenção em cativeiro, sob condições de laboratório e berçário, bem como variações bromatológicas e de índices bioquímicos séricos. Para tanto, foram utilizados dez ninhos de tartaruga e dez ninhos de tracajá, sendo cinco ninhos naturais e cinco ninhos translocados de cada espécie. Dois experimentos foram montados, sendo um deles em laboratório, avaliando as variáveis em animais mantidos com alimentação (simulando o berçário) e sem alimentação (simulando a vida livre). Outro experimento avaliou as variáveis em sistema de berçário, semelhante ao utilizado pelos ribeirinhos no Projeto pé-de-pincha. A partir dos resultados encontrados, verificou-se que o vitelo dos filhotes é consumido em quase sua totalidade até os 60 dias de vida, porém a alimentação ou sua ausência não influem neste consumo, apesar de influenciar no crescimento dos filhotes, com animais alimentados sendo maiores que os demais. Tartarugas tendem a se desenvolver mais que tracajás, e manterem melhores habilidades motoras ao longo do desenvolvimento. A manutenção em cativeiro diminui a habilidade de corrida dos filhotes, mas não a viragem nem a natação. Os dados bromatológicos e calorimétricos indicam que os filhotes desperdiçam muito pouca energia, sendo que os seus valores energéticos se mantêm constantes ao longo do tempo, indicando uma transferência da energia, em especial dos triglicerídeos, do vitelo residual para a carcaça dos indivíduos. Os dados obtidos permitem inferir que a manutenção dos filhotes em sistema de headstarting não prejudica o seu metabolismo energético ou suas reservas, nem suas habilidades motoras, bem como garante a liberação de animais maiores, diminuindo sua predação", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Recursos Pesqueiros}, note = {Faculdade de Ciências Agrárias} }