@MASTERSTHESIS{ 2024:220047258, title = {Geografia da velhice na área urbana de Barreirinha-AM: cenários e políticas públicas}, year = {2024}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10144", abstract = "Estudos acerca da estrutura etária mundial demonstram o aumento da população idosa de forma crescente e acentuada e, que surgem também diversos desafios a serem trabalhados na sociedade. Ressalta-se que a velhice é vivenciada de forma distinta dependendo das configurações espaciais em que o indivíduo se situa, além de peculiaridades socioculturais. A exemplo, os municípios do interior do Amazonas, como é o caso de Barreirinha, têm seu modo de vida influenciado pela dinâmica fluvial dos rios, que implica em diferentes questões como a saúde, a infraestrutura, geração de renda. O que se entende que Barreirinha vem se expandindo cada vez mais e que o número de pessoas idosas vem aumentando nessas localidades, principalmente na sede municipal, influenciados pelos processos socioeconômicos nesse espaço. Em vista disso, a presente proposta de estudo tem como objetivo geral a análise do cenário atual (2000-2022) da população idosa da sede municipal de Barreirinha-AM. Quanto à metodologia, foram utilizados dados qualiquantitativos com ênfase no envelhecimento no espaço urbano de Barreirinha. Assim, a parte qualitativa esteve alicerçada a entrevistas semiestruturadas com os sujeitos sociais (profissionais e pessoas idosas) para análise da realidade. A parte quantitativa trabalhou com levantamento de dados secundários acerca de Barreirinha, com enfoque no público pessoa idosa, por meio de bases de dados oficiais como, sites governamentais e institucionais sobre a saúde e, dados populacionais acompanhado de dados censitários da área urbana. Os resultados mostram que apesar de que a sede municipal de Barreirinha esteja se expandindo e se desenvolvendo cada vez mais, é perceptível a desigualdade espacial presente, com pessoas idosas enfrentando dificuldades que o espaço impõe no seu cotidiano. Foi possível notar que os 24 indivíduos entrevistados advêm de um histórico de lutas e que lidam atualmente com baixa renda, comorbidades surgidas em decorrência do trabalho árduo enquanto jovens, além da ausência efetiva de políticas públicas que abrangem a toda a população idosa. Esses problemas se mostram ainda mais evidentes durante o período de cheia dos rios, manifestando a deficiência de infraestrutura, reduzindo a mobilidade de idosos e idosas, estando sujeitas a ficarem em suas residências ou indo para abrigos em casos mais graves. Notou-se que os bairros periféricos, local de moradia da maioria das pessoas idosas, não possuem acesso igualitário aos seus direitos, sendo esquecidos pelo poder público. É preciso que haja ações que combatam essa desigualdade, tendo em vista que a população idosa vem crescendo de forma acentuada em uma cidade considerada jovem. Ademais, é pertinente que o estudo do envelhecimento e da velhice seja mais discutido a partir dos estudos da geografia, para entender as pequenas cidades em meio as mudanças na transição demográfica que culminam no envelhecimento humano.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Geografia}, note = {Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais} }