@MASTERSTHESIS{ 2024:773281197, title = {Relação entre o desempenho em testes físicos e parâmetros de carga externa em jogadores de basquetebol em cadeira de rodas}, year = {2024}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10027", abstract = "O Basquetebol em Cadeira de Rodas (BCR) é um esporte coletivo caracterizado como uma atividade intermitente de alta intensidade que exige dos atletas altos níveis de desempenho físico e ação técnica. Em esportes coletivos de quadra e campo, praticados por pessoas sem lesão medular, o uso de parâmetros de carga externa fornecidos por GPS tem crescido nos últimos anos, porém no BCR pouco se conhece sobre o comportamento desses parâmetros e qual a relação com as demandas físicas em testes de campo. O conhecimento dessas demandas, bem como o monitoramento da carga externa é fundamental o controle das cargas de trabalho. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi determinar a relação entre o desempenho em testes físicos e parâmetros de carga externa de jogadores de basquetebol em cadeira de rodas. Participaram do estudo 9 jogadores de basquetebol em cadeira de rodas com lesão medular do sexo masculino com idade média de 40,6 ± 9,0 anos. Todos foram submetidos a bateria de testes físicos (potência de membros superiores, testes em sprint 10 e 20 metros em velocidade linear, teste em sprint de 20 metros em zigue-zague e potência aeróbica). Posteriormente, todos participaram do jogo simulado de basquetebol em cadeira de rodas. Durante o jogo (quatro tempos de 10 minutos) os participantes foram monitorados a partir de parâmetros de cargas externas através de um Sistema de Posicionamento Global (GPS), obtendo as seguintes variáveis: velocidade média, velocidade máxima, distância total percorrida e distância percorrida em diferentes faixas de intensidade. As faixas de intensidades foram definidas individualmente a partir da velocidade máxima atingida no jogo, obedecendo a seguinte classificação: (a) intensidade moderada até 60%, b) intensidade pesada de 61% a 80%, c) intensidade severa a 81% a 94%, d) sprints 95% a 100%. Para análise de dados foi verificado a normalidade por meio do teste de Shapiro-Wilk, em seguida as informações foram apresentadas por meio de estatística descritiva (média e desvio padrão). Para avaliar a correlação entre indicadores obtidos nos testes de campo e os parâmetros de carga externa durante as partidas, foi utilizado o teste de Pearson para dados paramétricos. Foi realizado o teste de regressão simples para as variáveis que apresentaram correlações significativas. Os procedimentos estatísticos juntamente com as análises foram realizados no software SPSS, versão 23.0. e o nível de significância estatística adotado foi estabelecido em P <0,05. Os resultados obtidos mostraram que o teste linear de 10 metros (p = 0,016; r = - 0,76; r2 = 58,5%) e 20 metros (p = 0,017; r = - 0,76; r2 = 58,4%) se correlacionaram negativamente e ainda explicaram parcialmente a velocidade média atingida no jogo. Além disso, a potência aeróbica se correlacionou com o sprint no jogo (p = 0,025; r = - 0,72; 39,9%), porém não foi capaz de prever a mesma. Concluímos que o desempenho nos testes físicos de sprint de 10 e 20 metros se correlacionaram e explicaram parcialmente a variável de velocidade média, logo os treinadores podem utilizar esses testes nas sessões de treinos para melhorar a performance dos atletas para a partida de BCR.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano}, note = {Faculdade de Educação Física e Fisioterapia} }