@MASTERSTHESIS{ 2024:797113335, title = {Caracterização química e avaliação citotóxica de frutos de Abiu-do-Mato (Pouteria caimito)}, year = {2024}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10146", abstract = "A Amazônia é uma das regiões mais ricas em biodiversidade do mundo, com frutos apreciados por apresentarem sabores únicos e propriedades nutricionais. O abiu-do-mato é uma variedade de Pouteria caimito, cujo o fruto é do tipo baga, quando maduro apresenta epicarpo de coloração laranja, mesocarpo de coloração branca, de sabor adocicado com 3 a 4 sementes. Um fruto conhecido e apreciado pela população do município de Presidente Figueiredo – AM, mas sem estudos científicos sobre sua composição química e propriedades. O ineditismo da espécie foi a motivação para essa pesquisa, cujo o objetivo foi estudar a composição química e avaliar as propriedades antioxidante e citotóxica das partes (polpas, cascas e sementes) dos frutos de abiu-do-mato. Para a composição química foram realizadas análises de Ressonância Magnética Nuclear - RMN, Espectrometria de Massas de Alta Resolução – HRMS, Cromatografia Gasosa Acoplada a Espectrometria de Massas - CG-EM, composição centesimal (umidade, cinzas, proteínas e lipídeos) e minerais, bem como avaliada a capacidade antioxidante (DPPH, ABTS e FRAP), quantificação de compostos fenólicos totais (Folin Ciocalteu) e avaliação de citotoxicidade in vitro. A partir dos perfis químicos por RMN e análise por HRMS foram identificados 19 compostos, incluindo catequina e derivados, açúcares, ácidos orgânicos e outros. O perfil de ácidos graxos esterificados foi obtido por CG-EM possibilitando a identificação de 19 compostos, sendo majoritários, os ácidos palmítico, alaídico e linoleico. A casca de P. caimito apresentou um maior percentual de cinzas, proteínas . Os principais minerais encontrados foram K, Mg e Zn, sendo que polpa apresentou a maior concentração de K e Mg. Para os ensaios da capacidade antioxidante e quantificação do teor de compostos fenólicos, as maiores concentrações foram obtidas pela casca, seguido da polpa e semente em todos os ensaios. As análises nas cinco linhagens de células mostraram que mesmo em maiores concentrações (CI50), os extratos não apresentaram efeitos tóxicos nas células testadas. Os dados obtidos são inéditos e contribuem com o conhecimento de um fruto amazônico com potencial para consumo e futuras aplicações.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Química}, note = {Instituto de Ciências Exatas} }