@MASTERSTHESIS{ 2024:1822866938, title = {Influência de diferentes sistemas de incubação sobre o sucesso reprodutivo de tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa, Schweigger, 1812) em cativeiro}, year = {2024}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10202", abstract = "Historicamente, muitas espécies de quelônios em diversas partes do mundo apresentam grande importância alimentar, econômica e cultural. Dentre as espécies amazônicas, a tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa) é a com maior potencial comercial, devido ao seu alto desempenho e aceitação pelo mercado consumidor. No entanto, a reprodução desses animais nos criadores comerciais legalizados vem ao longo dos anos apresentando problemas, com índices de eclosão baixos e poucos estudos abordando a eficiência reprodutiva em cativeiro. Neste trabalho objetivamos: avaliar a influência dos diferentes sistemas de incubação (natural, com transferência e artificial) sobre o sucesso reprodutivo da tartaruga-da-Amazônia (P. expansa) em cativeiro. Foram analisados os índices de eclodibilidade de ovos, razão sexual e desempenho de filhotes de tartarugas-da-Amazônia (Podocnemis expansa) incubados em ninho natural, chocadeira e incubadoras com temperaturas de 29ºC, 30ºC e 33ºC. O experimento foi conduzido, desde 2021, no criatório Bicho de Rio, no Iranduba, AM e no Laboratório de Animais Silvestres da UFAM (LAS). Em 2021 e 2023, foram monitoradas as praias dos tanques de reprodução, sendo registrados e marcados em cada ano, ninhos naturais (3), dos quais alguns foram transferidos (3) para chocadeira (praia artificial cercada) e outros para incubadoras com temperatura controlada (3). As temperaturas de incubação nos três sistemas foram monitoradas com dataloggers HOBO TidbiTv2© e a umidade/temperatura por termo-higrômetros. Foram analisadas as características de cada ninho, biometria dos ovos, taxa de eclosão e biometria dos filhotes. As taxas de eclosão médias foram: natural (33,1±36,7), chocadeira (43,3±32,6), incubadora de 29ºC (46,9±20,7), incubadora de 30ºC (51,7±28,6) e incubadora 33ºC (31,1±34,7). Entretanto, não houve diferença significativa entre tratamentos para as taxas de eclosão. Não ouve diferença na razão sexual, entre tratamentos, mas foi verificada uma tendência (R²=0,35), quanto mais altas as temperaturas, menor a quantidade de filhotes machos. Há correlação forte (R²=0,97) entre a temperatura (ºC) e os dias de incubação, quanto menores as temperaturas, maior o é período de incubação. Há uma tendência (R²=0,13) que quanto maior o tempo da incubação, menores são as taxas de eclosão.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Recursos Pesqueiros}, note = {Faculdade de Ciências Agrárias} }