@PHDTHESIS{ 2024:27330103, title = {Caracterização de Colletotrichum spp. associados à antracnose e avaliação da adubação e controle químico na intensidade da doença e produção da pimenta-de-cheiro(Capsicum chinense Jacq.)}, year = {2024}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10225", abstract = "A pimenta-de-cheiro é uma hortaliça da família Solanaceae, tem como centro de domesticação a Amazônia, onde é encontrada uma grande variedade de tamanho, forma, cor e pungência dos frutos. Um dos grandes problemas associado ao cultivo das pimenteiras é a antracnose causada por Colletotrichum spp., essa doença afeta diretamente os frutos podendo ocasionar prejuízos de até 100% na produção. Dada a sua importância comercial e a necessidade de se estabelecer medidas mais eficientes de manejo, buscou-se identificar espécies de Colletotrichum que causam antracnose na pimenta-de-cheiro usando critérios filogenéticos e morfométricos, bem como avaliar o efeito de tratamentos com adubação e fungicidas no campo, para o manejo da doença. Para tanto, este trabalho foi dividido em dois capítulos. O primeiro, intitulado “Análise morfométrica, patogênica e molecular de Colletotrichum spp. associados à antracnose da pimenta-de-cheiro”, apresenta resultados da caracterização morfológica, cultural, patogênica e molecular de isolados de Colletotrichum obtidos de frutos de pimenta-de-cheiro com sintomas de antracnose. Verificou-se que o formato dos conídios e apressórios dos isolados avaliados se enquadram nos padrões citados para o complexo Colletotrichum gloeosporioides e Colletotrichum acutatum. Esses resultados foram confirmados por meio da identificação com base na sequência dos genes ITS, ACT, GAPDH e β-TUB, na qual identificou duas espécies: C.siamense (complexo gloeosporioides) e C. scovillei (complexo acutatum). Ensaios de virulência mostraram que todos os isolados de Colletotrichum inoculados nos frutos, foram capazes de infectar e desenvolver sintomas típicos da doença. O segundo capítulo, intitulado “Combinação de adubação e fungicidas no manejo da antracnose e produção da pimenta-de- cheiro” foi conduzido por meio de um experimento instalado em campo utilizando o delineamento experimental em blocos casualizados, com parcelas subdivididas, onde fungicidas (Controle, Flutriafol, Clorotalonil e Azoxistrobina+Difeconazol) foram aplicados nas parcelas e adubação com NPK (0, 50, 100 e 200 % da dose recomendada) em subparcelas. As avaliações foram iniciadas a partir de 90 dias após o transplantio e concluídas aos 210 dias após o transplantio. Quinzenalmente quantificou-se a incidência e a severidade da doença nos frutos, produtividade (número e peso dos frutos) e altura das plantas. A combinação das doses de adubação com os fungicidas demonstrou efeito significativo nas variáveis de produtividade, incidência e severidade da antracnose. A incidência e a severidade da antracnose foram reduzidas nas plantas que foram submetidas a doses de adubação de 100% (150; 200 e 150 kg/ha de N, P2O5, e K2O, respectivamente) e 200% (300, 400 e 300 kg/ha de N, P2O5, e K2O, respectivamente), especialmente quando associadas ao fungicida Azoxistrobina + Difeconazol. Quanto à produtividade, a adubação teve impacto significativo, alcançando as maiores médias de peso e número de frutos nas doses mais elevadas (200%), mesmo sem fungicida. No entanto, a associação com fungicidas potencializou esses efeitos. Os resultados obtidos destacam a importância da interação entre fungicidas e adubação no manejo da antracnose e no desempenho produtivo de plantas de pimenta-de-cheiro.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical}, note = {Faculdade de Ciências Agrárias} }