@MASTERSTHESIS{ 2024:835673211, title = {Avaliação da influência das crenças sobre comportamentos relacionados à saúde bucal na cárie dentária em adolescentes: um estudo longitudinal}, year = {2024}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10135", abstract = "O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência das crenças em saúde bucal, sobre os comportamentos relacionados à saúde bucal na incidência de cárie dentária em adolescentes. Foi realizado um estudo com uma amostra de 312 adolescentes de 12 anos, de escolas públicas situadas em uma zona urbana caracterizada por baixos indicadores sociais, em Manaus, Amazonas, Brasil. Dados da linha de base incluíram características sociodemográficas (sexo, escolaridade dos pais/responsáveis, renda familiar, número de bens e número de moradores no domicílio), fatores psicossociais (apoio social e as crenças em saúde bucal) e os comportamentos relacionados à saúde bucal (frequência diária de consumo de açúcar, frequência de escovação dentária e auto-relato de uso de pasta fluoretada). Os dados clínicos sobre a cárie dentária foram coletados por cinco examinadores calibrados na linha de base e no seguimento de 1 ano, utilizando o índice CPOD. As medidas de acompanhamento foram registradas aos 13 anos de acordo com o número de novos dentes cariados. A coleta de dados foi realizada através de questionários autoaplicáveis para os adolescentes e seus responsáveis. As relações entre as variáveis foram testadas por meio da modelagem de equações estruturais utilizando um modelo teórico de Crenças em Saúde (MCS). O sexo feminino representou 56,4% da amostra e a maior parte desta possuía renda familiar mensal baixa. A maioria (70,5%) dos responsáveis informou ter 8 a 11 anos de estudo, residindo predominantemente em domicílios com menos de dois moradores por cômodo. A média de dentes cariados no início e no acompanhamento de um ano foi de 0,60 e 0,91, respectivamente. A incidência de cárie dentária no acompanhamento de um ano foi de 25,6%. Ter melhor condição socioeconômica foi associado à menor frequência diária de consumo de açúcares (β= -0,213). O maior apoio social foi preditor direto das crenças em saúde bucal favoráveis (β= -0,378). O sexo feminino foi associado à uma maior frequência de escovação dentária (β= 0,120) e à menor incidência de cárie dentária via maior frequência de escovação dentária (β= -0,017). Os adolescentes que relataram uma menor frequência de escovação dentária foram associados à maior incidência de cárie dentária (β= -0,140). O maior apoio social foi preditor indireto da menor frequência diária de consumo de açúcares (β= -0,056), maior frequência de escovação dentária (β= 0,082) e não uso de pasta fluoretada (β= -0,098) e da menor incidência de cárie dentária (β=-0,016). As crenças em saúde bucal desfavoráveis foram preditores diretos da maior frequência diária de consumo de açúcares (β=0,148), menor frequência de escovação dentária (β= -0,218) e não uso de pasta fluoretada (β = 0,258) e foram preditores indiretos da maior incidência de cárie dentária (β=0,041) via maior frequência diária de consumo de açúcares e menor frequência de escovação dentária. Desta forma, as crenças em saúde bucal desfavoráveis foram preditores importantes para os comportamentos relacionados à saúde bucal e por meio destes influenciaram a ocorrência de novas cáries dentárias entre os adolescentes.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Odontologia}, note = {Faculdade de Odontologia} }