@MASTERSTHESIS{ 2022:1720274820, title = {Traumatismo cranioencefálico: fatores prognósticos}, year = {2022}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/11205", abstract = "JUSTIFICATIVA: O traumatismo cranioencefálico é uma condição de urgência e emergência. Um terço dos pacientes morre e os que sobrevivem, sofrem com sequelas incapacitantes, sendo fundamental estimar o prognóstico rapidamente, facilitando a triagem do paciente, realizar os cuidados imediatos, tomar a conduta clínica e, permitir uma melhor orientação aos familiares. OBJETIVOS: Avaliar modelos prognóstico de mortalidade na admissão e em 14 dias em pacientes com traumatismo cranioencefálico que apresentam alteração na Tomografia Computadorizada de Crânio e Escala de Coma de Glasgow <14. Avaliar os fatores prognósticos de mortalidade em 14 dias e mortalidade hospitalar em doentes com traumatismo craniencefálico. Avaliar se o modelo clínico (sexo, idade, escore motor e pupilas), o modelo clínico-tomográfico (+ sulcos corticais, cisternas apagadas, hemoventrículo) e o modelo clínico-tomográfico-laboratorial (+rTTPA e creatinina) podem ser usados de forma independente, como fator prognóstico em doentes com TCE em um centro de referência do Amazonas. Determinar o poder discriminatório de mortalidade precoce das Escalas de Marshall, Rotterdam e Helsinki. Avaliar se os doentes que são admitidos inicialmente no centro de estudo, apresentam maior risco de mortalidade em 14 dias, conforme instrumentos CRASH e IMPACT. Avaliar se os doentes que são admitidos com mais de 24 horas em ambiente de terapia intensiva apresentam maior risco de mortalidade em 14 dias. MÉTODO: Trata-se de um estudo clínico unicêntrico observacional prospectivo desenvolvido entre maio de 2020 e julho de 2021, no Hospital e Pronto Socorro Dr. João Lúcio Pereira Machado. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Amazonas, com o número de Certificado de Apresentação para Apreciação Ética: 25366619.1.0000.5020 e número de parecer: 3.937.853. Os pacientes foram captados aleatoriamente, desde que sejam vítimas de TCE, com idade superior a 14 anos, com alteração na Tomografia Computadorizada de Crânio e ECGI ≤ 14. Foram avaliados a partir de critérios clínicos, laboratoriais e tomográficos, na admissão e 14 dias após, de modo a avaliar o poder preditivo das variáveis individualmente e comparar elas com os modelos já existentes. RESULTADOS: Foram incluídos 467 doentes, desses 412 (88,22%) eram do sexo masculino. O principal mecanismo de trauma avaliado foram as colisões de motocicletas correspondendo a 42,18% acidentes. Os doentes com TCE grave we moderado corresponderam a 59,1%. A mortalidade total evidenciada no presente estudo foi de 128 doentes, desses 104 (22,26%) tiveram o óbito ainda na admissão. Na análise multivariada dos preditores clínicos, as variáveis ECGi (p < 0,0001), reatividade pupilar (p < 0,0001), presença de hipoxemia préhospitalar ou na admissão (p < 0,0001), hipotensão (p < 0,0001) e valor de plaquetas (p < 0,0001), mantiveram-se como preditores independentes de mortalidade em 14 dias. CONCLUSÕES: Os principais preditores independentes de mortalidade em 14 dias e mortalidade hospitalar foram: ECGl, pupilas, cisternas comprimidas, desvio de linha média, hipoxemia, hipotensão, plaqueta, INR, glicemia e creatinina. Há a necessidade de elaboração de outros estudos acerca da predição de mortalidade em TCE, especialmente avaliando os doentes em maior tempo, de modo a caracterizar o desfecho morbimortalidade por maior período", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade de Medicina} }