@MASTERSTHESIS{ 2024:775099700, title = {Estudo in silico, in vitro e in vivo de um novo derivado de xanteno com potencial antimelanoma}, year = {2024}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10988", abstract = "O melanoma é a forma mais agressiva e letal do câncer de pele, caracterizado por processos metastáticos, e apesar dos avanços terapêuticos, como a terapia direcionada e a imunoterapia, ainda existem desafios relacionados à resistência aos tratamentos. Estudos recentes sugerem que derivados de xanteno podem ser novas opções terapêuticas promissoras para o melanoma, devido à sua estrutura que permite a incorporação de grupamentos químicos capazes de desencadear atividades terapêuticas. Este estudo teve como objetivo avaliar o potencial antimelanoma de um novo derivado de xanteno, o PD01, por meio de abordagens in silico, in vitro e in vivo. A triagem virtual foi realizada utilizando técnicas de docking molecular para avaliar a afinidade de interação entre o composto PD01 e o medicamento de referência vemurafenib. Os parâmetros farmacocinéticos do PD01 foram analisados por meio da plataforma SwissADME. A caracterização físico-química do PD01 foi realizada com Ressonância Magnética Nuclear (RMN) e espectrofotometria de absorção no Infravermelho (IV). Ensaios de Termogravimetria (TGA) e Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) foram realizados para investigar a estabilidade térmica do PD01. Nos ensaios in vitro, foram utilizadas em três linhagens celulares: melanoma humano (SK-MEL-28), melanoma murino (B16-F10) e fibroblasto humano (MRC-5) e a citotoxicidade foi avaliada pelo método de Alamar Blue. A morfologia celular foi analisada por coloração com kit panótico rápido, e o tipo de morte foi verificada pela coloração diferencial com acridina orange e brometo de etídio. O composto PD01 foi testado em um modelo in vivo de melanoma murino, e comparado com o controle positivo (doxorrubicina) para avaliação da inibição do crescimento tumoral. A análise histológica foi realizada para verificar o comprometimento dos órgãos. Na triagem virtual, o PD01 apresentou melhor afinidade de interação (-11,1 kcal/mol) quando comparado com o medicamento de referência, Vemurafenib (-9,204 kcal/mol), além de indicar um perfil de lipofilicidade. As análises de RMN e espectrofotometria IV indicaram que o PD01 possui uma estrutura molecular definida. Os ensaios TGA e DSC mostraram uma perda de massa de 57,72% entre 26 e 600 ºC, com picos observados a 60,2 ºC e 299,47 ºC. A molécula foi citotóxica, com valores de CI50 para SK-MEL-28 de 5,07 ± 1,28 μM, B16-F10 de 18,85 ± 3,28 μM e MRC-5 de 4,94 ± 0,72 μM. As análises morfológicas revelaram que o PD01 induziu morte celular por apoptose, com células em apoptose e necrose observadas, especialmente com a concentração de 10 μM. No modelo in vivo de melanoma murino, o PD01 foi menos eficaz que a doxorrubicina, com inibição do crescimento tumoral de 5,96% e 10,16% nas doses de 3 mg e 30 mg, respectivamente, enquanto a doxorrubicina obteve 29,49%. A histologia dos órgãos não mostrou comprometimento significativo, sugerindo que o PD01, com doses otimizadas, poderia apresentar melhores resultados terapêuticos. Em conclusão, o derivado de xanteno PD01 apresentou atividade citotóxica contra células de melanoma, induzindo apoptose, com resultados promissores em estudos iniciais. No entanto, a sua eficácia em modelos in vivo foi inferior aos tratamentos convencionais. Futuros estudos devem melhorar sua formulação, solubilidade e biodisponibilidade para potencializar seus efeitos terapêuticos e possibilitar ensaios clínicos.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }