@MASTERSTHESIS{ 2025:2086849182, title = {Mortalidade intra-hospitalar de crianças submetidas a cirurgia cardíaca para correção de Cardiopatia Congênita em um centro de referência no estado do Amazonas}, year = {2025}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/11148", abstract = "Introdução: As cardiopatias congênitas são responsáveis por elevada morbimortalidade infantil em nível global e nacional. Na Região Norte do Brasil, a escassez de estudos epidemiológicos sobre essa condição em crianças dificulta a análise dos desfechos clínicos e a formulação de estratégias assistenciais adequadas. Objetivos: Analisar a evolução da mortalidade intra-hospitalar em crianças submetidas a cirurgias para correção de cardiopatias congênitas entre 2014 e 2022 em um hospital de referência na Região Norte, caracterização epidemiológica dessa população, identificando as principais cirurgias que evoluíram para o óbito intra-hospitalar e quais as causas mais frequentes.. Metodologia: Estudo analítico de coorte retrospectiva, aprovado pelo CEP/UFAM, realizado na Fundação do Coração Hospital Francisca Mendes com pacientes de 0 a <19 anos submetidos a cirurgias cardíacas entre 2014 e 2022. Dados clínicos e sociodemográficos foram coletados via REDCap. A mortalidade intra-hospitalar foi a variável principal, e as demais incluíram fatores gestacionais, clínicos e cirúrgicos. A análise estatística foi realizada no software R, com aplicação do teste qui-quadrado. Reconhecem-se limitações próprias de estudos retrospectivos, como viés de seleção e dados incompletos. Resultados: 135 crianças submetidas a cirurgia cardíaca entre 2014 e 2022 evoluiram para o óbito intra-hospitalar, sendo o pico de mortalidade em 2017. A maioria dos casos foram do sexo masculino (51,8%), parda (88%) e nascidos em Manaus (65%). Apenas 3,7% realizaram ecocardiografia fetal. A mediana de idade de óbito foi de 5 meses, com predomínio de lactentes (71,8%). IMC médio de 13,7. A maior mortalidade concentrou-se na categoria 3 do escore RACHS-1 (51%). O tempo médio de circulação extracorpórea foi de 150 minutos, com alta taxa de transfusão sanguínea (99%), uso de diálise peritoneal (35%) e nutrição parenteral prolongada (6%). As principais causas de óbito foram complicações cirúrgicas, sendo a cirurgia de Blalock-Taussig a mais associada, com 23 óbitos. Conclusão: Observou-se pico da mortalidade intra-hospitalar ao em 2017 (17,9%). O perfil dos pacientes revelou predominância de raça parda, nascidos em Manaus e com parto a termo, além de distribuição equilibrada entre os sexos. A cobertura pré-natal foi limitada, com baixa realização de ecocardiografia fetal (3,7%) e ausência de cariótipo. A faixa etária mais afetada foi a de lactentes, com maior mortalidade entre recém-nascidos. As cirurgias mais associadas ao óbito foram a derivação Blalock-Taussig, a correção da tetralogia de Fallot e a ventriculosseptoplastia. As principais causas de óbito foram cardiovasculares (75,5%) e infecciosas (24,5%).", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade de Medicina} }