@PHDTHESIS{ 2025:1913263976, title = {Análise de recomendações para o controle do consumo do açúcar como medidas de intervenção em doenças crônicas não transmissíveis}, year = {2025}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/11112", abstract = "O objetivo da presente pesquisa foi analisar as recomendações nacionais e internacionais de abrangência mundial, e as normativas governamentais brasileiras para o controle do açúcar como medidas de intervenção em doenças não transmissíveis, com a finalidade de investigar uma congruência entre as recomendações, conhecimento científico e o consumo. A presente pesquisa envolveu duas fases, sendo a primeira um mapeamento da literatura voltada à avaliação das evidências sobre a frequência de consumo de alimentos açucarados por escolares no Brasil e a segunda fase, uma abordagem documental sobre as recomendações alimentares e legislações vigentes voltadas aos açúcares. Para a avaliação do consumo de alimentos açucarados, uma revisão de escopo foi realizada a partir dos preceitos metodológicos do Instituto Joanna Briggs (JBI). Já a segunda fase, tratou-se de uma pesquisa documental, exploratória e com abordagem qualitativa. Portanto, envolveu dados secundários sob a forma de documentos, tanto nacionais como as internacionais, publicados entre os anos de 1961 e 2023. A busca foi conduzida online em portais de acesso aberto. Para a análise das recomendações, uma análise de conteúdo temática foi realizada. Quanto às legislações brasileiras, uma revisão documental foi conduzida. Em relação aos achados da pesquisa, no que se refere ao consumo de alimentos açucarados, 24 estudos foram analisados. A maior parte dos estudos incluídos delineavam-se como epidemiológicos quantitativos. Os refrigerantes foram os mais investigados entre os estudos. Foi observada também uma alta frequência de consumo de alimentos açucarados nesse grupo populacional. Em relação às recomendações alimentares, 18 de abrangência mundial e 15 nacionais foram analisadas. Quanto à tipologia voltada aos alimentos açucarados, os “açúcares livres” e o termo nutricional “açúcares” foram os mais frequentes nos documentos da OMS e nos documentos brasileiros, respectivamente. Os documentos ao apresentarem mensagens restritivas aos açúcares, também demonstraram narrativas voltadas à alimentação saudável. Os documentos da OMS que apresentaram limites quantitativos, utilizaram em sua maioria, o limite oficial de redução para menos de 10% da ingestão total de energia, bem como a redução de 5%. O grupo das DCNT foram reconhecidas com frequência nos documentos internacionais e nacionais. A cárie dentária tem sido reconhecida e associada ao consumo de açúcares. Doenças periodontais não foram mencionadas em nenhum dos documentos analisados. Narrativas relacionadas à abordagem de fatores de risco comum também estavam presentes, sendo a abordagem voltada aos comportamentos com maior frequência nos documentos da OMS, enquanto os documentos brasileiros voltaram-se aos aspectos sociais e estruturais. A pesquisa ao identificar as legislações federais, identificou a existência de tímidos esforços para o cumprimento de uma agenda governamental voltada à baixa ingestão de açúcares. Conclui-se que os documentos analisados foram enfáticos quanto à necessidade de controle de açúcares, sendo uma revisão destes necessária, focando na recomendação de controle de alimentos açucarados específicos, com reconhecimento às doenças bucais e dos aspectos estruturais voltados à alimentação. Em acréscimo, apesar de iniciativas para uma agenda governamental voltada à alimentação saudável, como a alimentação escolar e a rotulagem nutricional, metas mais específicas favoreceriam o seu controle visto que o consumo de alimentos açucarados permanece expressiva.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas – Universidade do Estado do Amazonas - Fiocruz Amazônia}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Saúde Pública na Amazônia}, note = {UFAM – UEA - Fiocruz Amazônia} }