@PHDTHESIS{ 2025:1383010394,
 	title = {Modelagem de nicho ecológico de Aldina heterophylla Spruce ex Benth, Mezilaurus itauba (Meisn.) Taub. ex Mez. e Virola surinamensis (Rol.) Warb.: impactos ambientais e conservação na Amazônia},
 	year = {2025},
 	url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/11016",
 	abstract = "As Florestas Tropicais Úmidas estão globalmente distribuídas ao longo da linha do Equador e possuem clima quente e úmido. Entretanto esta umidade não é constante e igual ao longo de toda a bacia Amazônica, o que ocasiona, juntamente com outros fatores ambientais, como a geomorfologia, geologia e variações locais, diferentes tipos de vegetação, desde florestas abertas como as campinaranas e as savanas, até áreas densamente florestadas, como a floresta de terra firme e as vegetações inundáveis de várzea e igapó. As florestas de terra firme ocupam ampla extensão, cerca de 80% da bacia Amazônica. As florestas inundáveis, que são periodicamente alagadas durante as cheias dos rios, ocupam aproximadamente 10% do bioma Amazônia. Aldina heterophylla Spruce ex Benth, popularmente conhecida como macucú, pertence às Fabaceae tem distribuição praticamente restrita às áreas de campinaranas. Mezilaurus itauba (Meisn.) Taub. ex Mez. (Lauraceae) é popularmente conhecida como louro-itaúba, itaúba, itaúba-abacate, itaúba-amarela e desenvolve-se em floresta de terra firme, igapó e matas de várzea. A Virola surinamensis (Rol.) Warb (Myristicaceae), conhecida como ucuúba, sendo uma espécie predominante em áreas alagadas, principalmente o igapó. Estas espécies são encontradas nas listas de espécies ameaçadas de extinção, como vulneráveis. A modelagem de nicho ecológico é uma prática amplamente utilizada como forma de inferir a distribuição geográfica de espécies a partir de dados observados e estimados, utilizando variáveis ambientais como preditoras. Foram utilizados dados de ocorrência extraídos de banco de dados do site Species link e herbários do REFLORA. Esses dados foram processados em planilha eletrônica, filtrados e padronizados por espécie e posteriormente aplicados nos programas de modelagem com algoritmos e produção de mapas finais. Esta pesquisa utilizou dados climáticos como referência na modelagem, oriundos da plataforma de pesquisa WordClim. Dentre as variáveis testadas, as mais importantes foram a Sazonalidade da temperatura e a Temperatura média no trimestre mais úmido (°C) para macro modelagem e para a micro foi a altitude. Para o futuro, foram estimadas reduções das áreas de potencial ocorrência, para as três espécies, sendo no mínimo de 37% para o cenário menos pessimista, tendo as maiores perdas de habitats, em torno de 61,5% nas projeções nos cenários mais pessimistas. Os mapas comparativos apresentam maior exatidão comparativa em relação aos pontos de ocorrência no R Studio, pois o Open modeller apresentou resultados superestimados, porem seguiram a mesma tendência, com redução progressiva de áreas potenciais, que aumentaram de acordo com o período e com as projeções utilizadas. As medidas governamentais de proteção, como a delimitação de áreas protegidas como Terras Indígenas e unidades de Conservação, são de grande importância pois criam barreiras legais que em conjunto com monitoramento e fiscalização são vitais para a garantia de habitats e pela sobrevivência das espécies citadas e demais espécies ameaçadas no Bioma Amazônia. Outras formas, são a utilização das espécies no uso de técnicas silviculturais e agroflorestais, que funcionam como propagação das espécies em projetos de recuperação de áreas degradadas e alteradas, contribuindo na capacidade de absorção de carbono da floresta, e ocasionando a redução dos gases do efeito estufa.",
 	publisher = {Universidade Federal do Amazonas},
 	scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia},
 	note = {Centro de Ciências do Ambiente}
}