@MASTERSTHESIS{ 2025:733550996, title = {A fadiga está associada à capacidade funcional, força muscular e sarcopenia em adultos com doença renal crônica dialítica?}, year = {2025}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/11113", abstract = "Introdução: Pacientes com doença renal crônica (DRC) dialítica sofrem impactos negativos em sua funcionalidade, o que leva a sinais e sintomas como fadiga, redução da capacidade funcional e sarcopenia. Apesar de sua relevância, a fadiga não é um sintoma rotineiramente medido na prática clínica e os estudos sobre a experiência de fadiga do paciente a investigam de maneira limitada e fragmentada. Objetivos: 1) Avaliar a sensação de fadiga, a capacidade funcional, a força muscular e o risco de sarcopenia em pessoas com DRC em hemodiálise; 2) comparar os desfechos acima, além de desfechos clínicos e laboratoriais entre os participantes que relatam sensação de fadiga e os que não relatam e 3) verificar a relação entre a capacidade funcional, a força muscular e o risco de sarcopenia com a sensação de fadiga. Método: Estudo transversal, descritivo e analítico, realizado no setor de hemodiálise de um Hospital Universitário da cidade de Manaus, Amazonas. Indivíduos com DRC dialítica foram submetidos à avaliação da sensação de fadiga (Escala de Severidade da Fadiga [ESF]), da capacidade funcional (Teste de Sentar e Levantar de 1 minuto), da força de preensão palmar (teste de preensão palmar) e do risco de sarcopenia (SARC-CaLF). Também foram registrados dados cínicos e laboratoriais relacionados à doença renal. Resultados: Foram incluídos 24 indivíduos com DRC dialítica. Eles foram divididos em dois grupos: com fadiga (n=12, 4 homens, 4314,5 anos, IMC 24,73,4Kg/m2) e sem fadiga (n=12, 5 homens, 44,315,4 anos, IMC 23,84,5Kg/m2). Não houve diferença entre os grupos em nenhum dos desfechos investigados (p>0,05 para todos). Houve correlação entre a pontuação na ESF e a idade (r=0,47), Kt/V (r=0,63), força de preensão palmar (r=-0,44), fósforo (r=-0,55), ureia pós-diálise (r=-0,43) e hemoglobina (r=-0,44). Conclusões: Pacientes com doença renal crônica dialítica com e sem fadiga percebida apresentam capacidade funcional, força muscular periférica e risco de sarcopenia semelhantes. Isso sugere que a sensação de fadiga pode estar associada a múltiplos fatores, não sendo a capacidade física um determinante isolado. Variáveis bioquímicas também não diferem entre os grupos. Há uma tendência a maior pontuação na ESF quanto maior for a idade e quanto maior for o Kt/V. Em contrapartida, quanto maior é a força muscular, a dosagem de fósforo e a concentração de hemoglobina, menores são as pontuações na ESF. Maiores concentrações de componentes vermelhos do sangue também se associaram a menores pontuações de fadiga.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano}, note = {Faculdade de Educação Física e Fisioterapia} }