@MASTERSTHESIS{ 2025:1525490395, title = {Uma análise dos impactos socioambientais no assentamento Santa Maria Auxiliadora: formação, dinâmica territorial e um olhar após 10 anos}, year = {2025}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/11158", abstract = "Nas últimas décadas, assentamentos rurais foram implantados para atender à reforma agrária, promovendo a exploração sustentável dos recursos naturais e melhoria da qualidade de vida das famílias beneficiadas. Esses assentamentos fragmentam o território, consolidando a ocupação rural, mas também geram impactos ambientais devido ao uso inadequado do solo e das práticas agrícolas. Muitas comunidades dependem da agricultura de pequena escala e da pesca extrativista, enfrentando limitações tecnológicas e sociais que comprometem a produtividade e a segurança alimentar. Práticas como queimadas e desmatamento desordenado agravam a degradação ambiental. Assim, torna-se fundamental o desenvolvimento de estratégias de manejo sustentável e adaptação para garantir a conservação ambiental e a sustentabilidade dos assentamentos. A pesquisa foi realizada no assentamento Santa Maria Auxiliadora, em Humaitá-AM, localizado às margens do rio Ipixuna, com clima tropical úmido e solos predominantemente Latossolos Amarelos. A economia local baseia-se na agricultura familiar, pesca e extrativismo, com produção de mandioca, milho, feijão e frutas, além de produtos florestais. Para compreender as transformações sociais e ambientais da última década, foram aplicados questionários estruturados a seis moradores antigos, com perguntas abertas e fechadas. A coleta foi feita presencialmente durante três meses, com participantes residentes há pelo menos dez anos. A análise qualitativa focou na identificação de padrões e percepções sem uso de testes estatísticos. O estudo respeitou normas éticas, garantindo anonimato e consentimento informado. As entrevistas no Assentamento Nossa Senhora Auxiliadora mostram avanços sociais em educação, saúde e acesso a serviços básicos, apesar de limitações na infraestrutura e evasão escolar. A presença de agentes comunitários e serviços essenciais aponta progresso, mas ainda com falhas na qualidade. Persistem desafios ambientais, como desmatamento e poluição, ameaçando a sustentabilidade local. O comércio ilegal de terras e a pesca por não moradores representam riscos sociais e ambientais. A conectividade digital precária restringe o acesso a informação e oportunidades. Há necessidade de maior atuação governamental em políticas sociais, ambientais e fiscalização.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais}, note = {Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente - Humaitá} }