@MASTERSTHESIS{ 2025:359475009, title = {Avaliação da toxidade e efeitos antidiabéticos de um extrato aquoso das sementes torradas de açaí}, year = {2025}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/11117", abstract = "O Diabetes Mellitus é uma síndrome metabólica que impacta diretamente a rotina dos doentes por ela acometidos. O uso do “café de açaí” pela população ribeirinha no tratamento do diabetes foi o que despertou o interesse em desenvolver a pesquisa do efeito antidiabético da semente de açaí. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a toxidade e os efeitos antidiabéticos de um extrato das sementes torradas de açaí (ESA) em modelo experimental murino. As sementes foram obtidas no município do Careiro-AM, passando pelos processos de higienização, secagem, torragem e moagem, sendo realizado a granulometria e considerado um pó fino, apresentando um tamanho de partícula de 462,5µm, um teor de umidade de 8.40% e um resíduo seco de 0,1179g%. O ESA foi obtido a partir de uma infusão adicionada de dióxido de silício coloidal em spray dryer, apresentando um rendimento de 0,4% após a secagem. O percentual de proteína, fibras e cinzas foi de, 4,32 ± 0,04; 5,25±0,05 e 5,2 ± 0,79 %, respectivamente. O ESA pulverizado foi caracterizado quimicamente e apresentou um teor de fenóis e flavonoides de 6,21 ± 0,29 e 5,15 ± 3,9 % respectivamente. Foi quantificado por HPLC a epicatequina numa concentração de 3,5%. Na avaliação das atividades biológicas in vitro o ESA apresentou atividade sequestrantes dos radicais DPPH e ABTS de forma dependente da concentração, contudo, não apresentou capacidade de inibir a glicação pelas vias oxidativa e não – oxidativa. O ESA também não foi capaz de inibir significativamente as enzimas α-glicosidase, lipase e αamilase. O ESA não interferiu na viabilidade de fibroblastos humanos mesmo em concentrações mais altas. O ESA não apresentou toxidade quando administrado oralmente em dose única de 2000mg/kg em modelo ZebraFish. Também não apresentou alterações como hemorragia, lise ou coagulação na membrana còrio-alantóide do ovo de galinha. Não causou nenhum óbito quando administrado por gavagem na dose de 2000mg/kg em camundongos. No ensaio hipoglicemiante camundongos diabéticos foram tratados oralmente com o ESA por 28 dias em duas doses diferentes 200 e 400 mg/kg de peso. Ao final do experimento ambas as doses foram capazes de reduzir a glicemia quando comparado ao grupo não tratado. O estudo pela primeira vez explora os aspectos toxicológicos do extrato da semente torrada de açaí, demostrando que o mesmo parece ser seguro para uso humano. O trabalho também demonstrou efeito hipoglicemiante do extrato aquoso das sementes torradas de açaí, corroborando com o uso popular do “café de açaí”. Os resultados aqui apresentados podem servir como base para futuros estudos explorando a toxidade e a eficácia de alimentos baseados na semente torrada de açaí. Palavra chaves: Açaí, sementes torradas, extrato aquoso; toxicidade; diabetes", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Faculdade de Ciências Farmacêuticas} }