@PHDTHESIS{ 2024:866913364, title = {Luta e memória: defesa do território de uso comum na luta pela criação da reserva extrativista Baixo Rio Branco Jauaperi 2001-2018}, year = {2024}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/11180", abstract = "Esta pesquisa investiga o processo de luta das comunidades ribeirinhas localizadas no Rio Jauaperi, situado ao norte da área Waimiri-Atroari, que demarca a fronteira entre o Amazonas e Roraima. A investigação baseou-se em fontes documentais variadas, como relatórios de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), correspondências e documentos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão responsável pela criação da Reserva Extrativista (RESEX). Adicionalmente, foram colhidos depoimentos de moradores e ex-dirigentes da Associação Amazônia, entidade que prestou assessoria e defesa às comunidades locais. O processo de luta pela terra teve início em meados dos anos 90, quando as comunidades locais solicitaram ajuda para proteger seu território. A ideia de transformar a área em uma reserva extrativista (RESEX) surgiu da necessidade de preservar o território e as práticas tradicionais das comunidades. Contudo, houve uma resistência significativa por parte das elites de Roraima, que se opuseram veementemente à criação da unidade de conservação. Esta resistência manifestou-se por meio de ações políticas e jurídicas, incluindo a emissão de licenças de ocupação e títulos de terras sobre a área reivindicada pelas comunidades. Este estudo aborda o processo de luta das comunidades ribeirinhas do Rio Jauaperi por uma área protegida, investigando a resistência enfrentada e o processo de demarcação da reserva. A pesquisa fundamenta-se nas teorias de José de Souza Martins e Pierre Bourdieu sobre poder e identidade, explorando como a construção de uma identidade a partir das especificidades desses grupos é crucial para compreender a luta e a resistência. A história contada a partir dos depoimentos dos moradores é essencial para entender os processos de luta e a importância da proteção do território e das práticas tradicionais. Este trabalho não só documenta a resistência e a resiliência das comunidades ribeirinhas, mas também enfatiza a relevância da memória e da identidade na defesa do território de uso comum.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em História}, note = {Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais} }