@MASTERSTHESIS{ 2024:732862649, title = {Sobrevivência e crescimento de espécies nativas na restauração de campinaranas degradadas por mineração de areia}, year = {2024}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/11211", abstract = "A mineração de areia em áreas de campinaranas provoca intensos impactos negativos sobre esses ecossistemas, como a supressão vegetal, perda de biodiversidade, oxidação da matéria orgânica e alteração na infiltração de água no solo, por exemplo. A restauração dessas áreas degradadas constitui um dos grandes desafios para a ciência, considerando a extrema pobreza dos solos, a sua textura arenosa e a falta de informações sobre o cultivo de espécies nativas nesses ambientes, desde a obtenção de sementes, superação de dormência, produção de mudas, estabelecimento e crescimento inicial de mudas. Este projeto teve por objetivo avaliar a taxa de sobrevivência, o crescimento inicial de mudas no campo sob diferentes adubações e características fisiológicas das espécies cultivadas. O estudo foi conduzido no município de Manaus-AM, em uma antiga mina de extração de areia, em ambiente dominado por solos arenosos (Espodossolos e Neossolos Quartzarênicos). O preparo da área incluiu atividades de nivelamento, abertura de covas na dimensão de 40 cm x 40 cm, em espaçamento de 1,5 m x 1,0 m. O clima da região é tropical úmido, tipo Af, segundo a classificação de Köppen, caracterizado por temperatura média anual de 26,7 ˚C com pouca variação sazonal entre 25,9 a 27,7 ˚C, precipitação anual média de 2.420 mm (ALVARES et al., 2013). O estudo foi conduzido entre fevereiro e dezembro de 2023, incluindo o período chuvoso e o período seco, na região. Foram cultivadas mudas de 11 espécies nativas de campinaranas mais Inga edulis, submetidas a diferentes tratamentos com adubação química, adubação orgânica e camada superficial do solo de campinaranas (top soil). O ensaio foi conduzido em esquema experimental de blocos casualizados, com três repetições, abrangendo uma área total de 608 m2 . As espécies apresentaram diferentes taxas de sobrevivência, sendo que a maior mortalidade coincidiu com o período de menor precipitação pluvial, maior taxa de evaporação e maiores valores médios de temperaturas máximas. Ingá cipó (Inga edulis), Umiri (Humiria balsamifera), Clusia ou Apuí (Clusia nemorosa) Palmeira ou palha-branca (Attalea microcarpa) e Abacaxi (Ananas ananassoides) apresentaram maior taxa de sobrevivência. Enquanto, Miconia papillosa, breu-branco (Protium heptaphyllum) ingazinha (Inga lateriflora) e pradosia ou casca-doce (Pradosia schomburkiana) e P. palidum, apresentaram as menores taxas de sobrevivência. Ingá cipó (Inga edulis), Umiri (Humiria balsamifera) e Clusia (Clusia nemorosa) apresentaram o maior crescimento em altura e em diâmetro do colo, bem como as melhores nas características fisiológicas avaliadas, indicando elevado potencial para a restauração de ambientes arenosos degradados. De modo geral, as melhores respostas das plantas foram observadas no tratamento com o uso de calcário e fertilizantes químicos, sem adição de outros compostos.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical}, note = {Centro de Ciências do Ambiente} }