@MASTERSTHESIS{ 2025:1794296270, title = {Associação entre variabilidade da frequência cardíaca e mortalidade em 14 dias em pacientes com traumatismo cranioencefálico submetidos à cirurgia descompressiva}, year = {2025}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/11262", abstract = "Introdução e justificativa: O traumatismo cranioencefálico (TCE) é a principal causa de morte e sequelas em crianças e adultos jovens nos países ocidentais industrializados. A variabilidade da frequência cardíaca tem sido um preditor de mortalidade muito utilizado por estar relacionado diretamente com o sistema autônomo, e apresenta-se como marca- dor prognóstico em diversas condições como traumatismo, diabetes, sepse, infarto e AVC hemorrágico. Um estudo recente identificou que a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em pacientes submetidos a craniectomia descompressiva associou-se com o prog- nóstico, porém, a associação em pacientes submetidos a cirurgia neurotraumatológica além da craniectomia descompressiva ainda não foi avaliado. Objetivo: Avaliar se há associação da VFC com mortalidade até 14 dias. Método: Foram recrutados pacientes ≥ 18 anos, submetidos a cirurgia de drenagem de hematomas intracerebrais pós-trauma- tismo cranioencefálicos no Hospital e Pronto Socorro Dr. João Lúcio Pereira Machado, outubro de 2023 a junho de 2024. O comportamento autonômico cardíaco foi avaliado através da análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em posição supina du- rante 5 min. Os dados do intervalo RR serão captados pela cinta para registro da FC (Polar RS800, Polar, Kemple, Finlândia). Os parâmetros analisados serão os do domínio do tempo, no domínio da frequência e no domínio não linear, calculado pelo software Kubios 3.0 (Universidade de Kuopio, Kuopio, Finlândia). Resultados: Observou-se que o inter- valo RR (iRR) foi significativamente maior no grupo sobrevivente (774 ± 180 ms) em relação ao grupo não sobrevivente (643 ± 130 ms; p = 0,028; tamanho de efeito = -0,90). Da mesma forma, a frequência cardíaca média apresentou diferença estatisticamente sig- nificativa, sendo menor nos sobreviventes (80,8 ± 18,6 bpm) em comparação aos não sobreviventes (96,6 ± 18,7 bpm; p = 0,037; tamanho de efeito = 0,87). Conclusão: Este estudo mostrou que apenas o intervalo RR e a frequência cardíaca média se associaram de forma significativa à mortalidade precoce em pacientes com traumatismo cranioence- fálico grave. Esses resultados sugerem que medidas simples, obtidas diretamente em mo- nitores multiparamétricos, podem ter maior aplicabilidade clínica do que índices mais complexos da variabilidade da frequência cardíaca nesse cenário.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade de Medicina} }