@PHDTHESIS{ 2025:614750699, title = {Análise genômica de bactérias com capacidade de degradar combustíveis fósseis, isoladas do Rio Negro, Manaus-Am}, year = {2025}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/11335", abstract = "A poluição por hidrocarbonetos é reconhecida como um dos principais problemas ambientais das últimas décadas, resultante de derramamentos de petróleo e derivados. Na região amazônica, o risco é agravado pelo alto consumo de óleo diesel utilizado em embarcações, o que potencializa a contaminação de ecossistemas aquáticos e terrestres. Nesse contexto, a biorremediação surge como alternativa promissora para a mitigação desses impactos. Estudos prévios realizados com consórcios bacterianos isolados nas proximidades do porto do Ceasa (Manaus-AM) demonstraram a eficiência do consórcio A3 na degradação de hidrocarbonetos, alcançando taxas superiores a 70% em apenas sete dias. Esta pesquisa teve como foco a identificação e caracterização funcional de três Linhagem bacterianas isoladas de ambientes contaminados: Acinetobacter seifertii (313), Achromobacter xylosoxidans (314) e Pseudomonas sp. (316). No caso da cepa 316, pertencente ao gênero Pseudomonas, os dados obtidos por análise filogenômica indicam que ela apresenta baixa identidade ANI e valores de dDDH inferiores a 70% em relação às espécies tipo mais próximas, sugerindo tratar-se de uma possível nova espécie de Pseudomonas. Através da montagem e anotação genômica, foram identificados genes associados à degradação de hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos, com destaque para monooxigenases como, alkB, ladA, almA e CYP450. Essas enzimas participam das etapas iniciais da oxidação de hidrocarbonetos, facilitando sua entrada em rotas de β-oxidação e subsequente mineralização. As cepas foram avaliadas experimentalmente quanto à sua capacidade de degradar hidrocarbonetos utilizando dois métodos complementares: o ensaio colorimétrico com 2,6-diclorofenol-indofenol (DCPIP), e a cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (GC-MS), que quantifica a degradação específica de n-alcanos presentes no diesel. Os resultados demonstraram que a cepa Acinetobacter seifertii (313) apresentou desempenho superior em ambos os testes, degradando entre 76% e 92% dos alcanos (C11–C26), à frente do consórcio bacteriano A3 e das culturas puras 314 e 316. A cepa 314 alcançou taxas de degradação mais modestas, variando de 10% a 52%, enquanto a 316 obteve desempenho intermediário, com variações entre 12% e 53%.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia}, note = {Instituto de Ciências Biológicas} }