@MASTERSTHESIS{ 2025:302441214, title = {Tessituras curriculares para educação ambiental nos anos iniciais do ensino fundamental em Lábrea, sul do Amazonas.}, year = {2025}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/11370", abstract = "A intensificação da degradação ambiental, das mudanças climáticas e das catástrofes socioambientais tem consolidado a Educação Ambiental (EA) como um eixo estratégico na formação de sujeitos críticos, conscientes e engajados na construção de sociedades sustentáveis. Nesse contexto, torna-se urgente que as escolas superem práticas conteudistas e adotem propostas pedagógicas voltadas à transformação social e ecológica. Esta dissertação teve como objetivo compreender como a Educação Ambiental vem sendo desenvolvida nos Projetos Político-Pedagógicos (PPPs) das escolas dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental da rede municipal de Lábrea, no sul do Amazonas. A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa, fundamentada na análise documental da Proposta Pedagógica Curricular (PP&C) da Secretaria Municipal de Educação e de oito PPPs escolares, utilizando a técnica de análise temática proposta por Braun e Clarke (2006). Os resultados indicam a presença da EA nos documentos sob três principais tendências: crítica, sistêmica e, em menor grau, conservadora. Algumas escolas demonstram alinhamento com concepções emancipatórias, reconhecendo o meio ambiente como espaço de construção social e política, em consonância com autores como Loureiro (2021) e diretrizes como a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a Agenda 2030. No entanto, observa-se um descompasso entre o discurso presente nos documentos e a prática pedagógica efetiva, marcada por ações desarticuladas, ausência de planejamento sistemático, fragilidades na formação docente e sobrecarga institucional. Apesar dessas limitações, algumas escolas desenvolvem experiências significativas, articulando a EA à gestão democrática e aos saberes locais. Conclui- se que, embora os documentos educacionais de Lábrea indiquem avanços conceituais, a efetivação da EA como prática pedagógica crítica, transversal e contextualizada ainda demanda investimentos em formação continuada, valorização da autonomia docente e maior articulação entre escola e comunidade. A Educação Ambiental, mais do que um dever legal, deve ser entendida como um compromisso ético-político com a construção de futuros mais justos, democráticos e ecologicamente equilibrados.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Humanidades}, note = {Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente - Humaitá} }