@MASTERSTHESIS{ 2025:2031250521, title = {Trajetória de recuperação de uma floresta manejada na amazônia central: integração entre inventário florestal contínuo e sensoriamento remoto}, year = {2025}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/11356", abstract = "O presente trabalho teve como objetivo propor a integração de dados de campo e de sensoriamento remoto para o monitoramento da recuperação de três Unidades de Produção Anual (UPA B, C e D) submetidas ao Manejo Florestal Sustentável e exploradas em 1996, 1997 e 1998, respectivamente. A intensidade de exploração variou entre as áreas, sendo maior na UPA B, seguida pela D e C. As análises de campo se basearam em inventário florestal contínuo em 41 parcelas permanentes. Utilizando testes ANOVA e de Tukey, foram quantificados e comparados o volume, a biomassa e a área basal em períodos pré e pós-exploração para verificar os efeitos da intervenção e a resiliência da floresta. No sensoriamento remoto, seis índices de vegetação (NDFI, NDVI, AFRI, EVI2, MSAVI, GNDVI), derivados de imagens Landsat 5 e 8, foram empregados para monitorar esses processos. A análise pontual nas parcelas permanentes, validada pelos testes de Friedman e Dunn-Bonferroni, mostrou que os índices captam a exploração pela queda de seus valores. O AFRI e o NDFI foram os que melhor traduziram as observações de campo. Contudo, a análise espacial, usando 100 parcelas virtuais em cada UPA, revelou que o comportamento dos índices não indica uma recuperação total da área em termos de resposta espectral da superfície do dossel, dada a diferença estatística persistente entre as condições atuais e pré-exploração, observada mesmo após duas décadas. Gráficos de médias móveis gerados para intervalos de tempo menores auxiliaram na análise da trajetória de recuperação dos índices, confirmando a importância de seguir um calendário de remedições, e indicando que o AFRI e o NDFI apresentam menores flutuações ao longo do tempo. O potencial preditivo dos índices foi avaliado. O AFRI e o NDFI foram os únicos a apresentar correlações negativas moderadas a leves com as variáveis de exploração e positivas com as variáveis de estoque, demonstrando capacidade em detectar o impacto da exploração e o estoque florestal. Essa correlação possibilitou a utilização do modelo de regressão GAMLSS (Generalized Additive Models for Location, Scale and Shape), com uma distribuição da família Generalized Gamma (GG), para a estimativa de volume. O modelo demonstrou alta eficiência preditiva, com o AFRI revelando-se um preditor confiável para o valor médio do volume (µ) e o NDFI sendo capaz de modelar a variabilidade do volume (σ) indicando que um aumento no NDFI corresponde a uma diminuição na variabilidade.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais}, note = {Faculdade de Ciências Agrárias} }