@MASTERSTHESIS{ 2025:1983341987, title = {Caracterização da composição centesimal de tambaquis oriundos de diferentes ecossistemas amazônicos}, year = {2025}, url = "https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/11359", abstract = "O tambaqui, principal espécie nativa cultivada no país, possui uma série de características zootécnicas favoráveis que justificam seu cultivo crescente, juntamente com a aceitação da sua carne pelo mercado que é um dos atrativos principais para a piscicultura nacional. A carne do tambaqui, se caracteriza por altos teores de umidade, matéria mineral, proteína e lipídios; vale frisar que esta composição varia dentro da mesma espécie, dependendo da época do ano, de acordo com o ambiente em que foi capturado, do tipo e quantidade de alimento disponível, da qualidade da dieta consumida, da idade, das condições de cultivo e da parte do corpo analisada. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a composição centesimal da carne de tambaquis obtidos de diferentes ambientes amazônicos. Foram adquiridos ao acaso, de pescadores locais, 20 tambaquis adultos, sendo 10 exemplares durante a cheia (cinco de água preta e cinco de água branca), e igual quantidade durante a seca. Uma vez no laboratório, foram tomadas as medidas morfométricas dos pescados. De cada peixe foram retiradas amostras dos músculos branco, vermelho e ventrecha para análise da composição centesimal. A análise dos dados foi realizada com auxílio do sistema de análise estatística SISVAR com 5% de probabilidade, submetidos a análise de variância, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey. Os estômagos foram retirados e fixados em solução de formol a 10%, sendo seus conteúdos posteriormente analisados quanto a frequência de ocorrência (FO%), volume percentual (VP%) e o índice alimentar (IAi). Os resultados foram submetidos a PERMANOVA (Análise de Variância Multivariada Permutacional) com uma matriz de dissimilaridade de Bray-Curtis. Para as medidas morfométricas houve diferença significativa para a altura do corpo e tamanho de cabeça. Os maiores rendimentos de filé e ventrecha foram obtidos para os tambaquis de água branca e, independente do tipo de água, os maiores rendimentos de filé se apresentaram na estação seca. Os itens alimentares mais importantes na dieta encontrados na estação seca foram: caules, folhas e crustáceos (79%, 9,44%, 4,82% IAi) e na cheia frutos (99,76% IAi). Houve diferença da dieta na comparação dos ambientes água preta e branca (p=0,041) e períodos hidrológicos (p=0,015). Foram encontrados menores percentuais de umidade para o músculo branco (78,42±0,64%) em tambaqui na estação seca; maior teor de proteína para as ventrechas do tambaqui de água branca (18,48±1,16%) e maior valor calórico para os músculos brancos dos tambaquis na estação seca (86,64±3,42%). Para o teor de proteína e carboidrato da ventrecha, houve interação significativa para o fator água x estação e para o teor de matéria mineral e lipídeos do músculo sanguíneo. As musculaturas branca e sanguínea apresentaram maiores teores de potássio e manganês durante a cheia, e ocorreu efeito significativo para a interação água x estação nestas musculaturas para os minerais potássio, enxofre, ferro, zinco e manganês. A musculatura branca dos tambaquis apresentaram maiores teores de ferro (Fe) na estação seca. Os tambaquis de água preta apresentaram teores superiores de ferro em relação aos de água branca no período da seca.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia para Recursos Amazônicos}, note = {Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - Itacoatiara} }