@MASTERSTHESIS{ 2010:179653269, title = {Os canoeiros do ambiente urbano-fluvial: entre o porto da Ceasa e Careiro da V?rzea}, year = {2010}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2569", abstract = "A beira-rio da cidade de Manaus abrange desde a foz do rio Tarum? at? o rio Puraquequara. Num percurso de 43km de extens?o, ?s margens esquerdas do rio Negro, encontram-se v?rios portos, p?blicos ou privados; outros pequenos e particulares, em geral, improvisados e ambientalmente degradados, que no interm?dio entre o rio e a cidade movimentam a vida cotidiana dos manauenses e das popula??es que vivem nas cidades do entorno da capital. Entre eles, situa-se o porto da Ceasa, localizado na Zona Leste de Manaus. Ele faz parte da BR 319, que liga a capital a Porto Velho, al?m de outras regi?es da Amaz?nia e do Brasil. Nesta disserta??o, centramos nosso olhar no trabalho dos canoeiros que conduzem os pequenos barcos tipicamente regionais que transportam pessoas e mercadorias num intenso vaiv?m entre o porto da Ceasa e o porto do munic?pio do Careiro da V?rzea, denominado de km 0. Nosso objetivo ? caracterizar o trabalho cotidiano e o ambiente desse segmento dos trabalhadores que vivem no mundo da informalidade. Procuramos compreender sua identidade, sua import?ncia para a mobilidade das pessoas e para a vida econ?mica regional. Esse porto tem uma import?ncia fundamental na circula??o da mercadoria produzida no Polo Industrial de Manaus PIM, por meio das balsas que atravessam o rio Negro e Solim?es at? o porto do Careiro da V?rzea, do escoamento dos produtos regionais e da sa?da e chegada dos barcos que transportam os passageiros no sentido Manaus-cidades ribeirinhas do entorno da capital, e vice-versa. Ele ? um lugar de conflu?ncia desses movimentos de ritmos intensos durante o dia. Al?m disso, ? hoje um territ?rio ocupado por empresas e pelo denso trabalho informal em que se vende tudo: guloseimas regionais, peixes e frutas que chegam das zonas rurais do Amazonas. Nesse ambiente, est?o os canoeiros conduzindo os seus barcos no movimento de ida e vinda, sob o sol e a chuva, enfrentando as intemp?ries regionais, sem hor?rio fixo e com longas jornadas num ambiente urbano fluvial (in)sustent?vel e caracterizado pela improvisa??o, pelo descaso p?blico ali demonstrado, configurando-se como palco de resist?ncia do homem amaz?nico.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de P?s-gradua??o em Ci?ncias do Ambiente e Sustentabilidade na Amaz?nia}, note = {Faculdade de Ci?ncias Agr?rias} }