@MASTERSTHESIS{ 2013:375735589, title = {Semente, germinação e desenvolvimento inicial de plântulas de Bactris maraja Mart. (Arecaceae): aspectos morfoanatômicos, histoquímicos e tecnológicos}, year = {2013}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2685", abstract = "Bactris maraja Mart., conhecida vulgarmente como marajá, é uma palmeira nativa da Amazônia de uso pouco conhecido. Contudo, os estipes são utilizados pelas populações tradicionais na construção de currais de pesca artesanal. Os frutos são comestíveis, sendo consumidos pelo ser humano e, sobretudo, pela fauna silvestre. Estudos com palmeiras nas áreas tecnológicas e morfoanatômicas têm sido realizados, contudo, peculiaridades intrínsecas às espécies da família Arecaceae, dificultam o manuseio do material. Esta pesquisa teve por objetivo analisar sementes de B. maraja quanto à estrutura e qualidade fisiológica, bem como descrever a morfologia do desenvolvimento germinativo e plantular, além da morfoanatomia da plântula. Os cachos contendo frutos maduros foram coletados de 25 indivíduos, em ambiente de várzea, no município do Careiro da Várzea, Amazonas. Os pirenos e as sementes apresentaram teor de água de 23,1% e 17,9%, respectivamente. O pireno é oval a elíptico, com endocarpo rígido formado por células esclerificadas de paredes espessas, porém, ausente na região do poro germinativo. A semente é eurispérmica, sendo cordiforme, oblonga e elíptica. Apresenta dois a três poros. O tegumento é fino, formado por células esclerenquimáticas e adensadas, com conteúdo fenólico. O endosperma é homogêneo, branco e rígido. O embrião é apical, pequeno, cônico e branco-leitoso, com eixo-embrionário oblíquo e curvo, com três primórdios foliares. O endosperma armazena reserva protéica e lipídica. A temperatura alternada de 26-40 ºC foi adequada para a germinação das sementes, independente do nível de beneficiamento. A secagem progressiva do pireno facilitou a extração da semente. Contudo, a secagem e remoção do endocarpo reduziram a germinação e o vigor. Portanto, o beneficiamento não é recomendado. A embebição das sementes por dois dias favoreceu a germinação. A dormência das sementes não é causada pela presença do endocarpo. A germinação é adjacente ligulada, criptocotiledonar e hipógea. Teve início aos 152 dias após a semeadura, com a protrusão do pecíolo cotiledonar, formando o botão germinativo aos 160 dias. A plântula finalizou o desenvolvimento aos 273 com o esgotamento das reservas do haustório. O eofilo é bífido, com estômatos tetracíticos, tricomas tectores multicelulares e feixes vasculares colaterais. A raiz apresenta epiderme espessa, córtex esclerenquimático e parenquimático, endoderme conspícua; é poliarca, com cilindro vascular oco com medula esclerenquimática.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical}, note = {Faculdade de Ciências Agrárias} }