@MASTERSTHESIS{ 2012:1237458303, title = {Gênero, saúde e espaço urbano: mulheres grávidas expostas à infecção por malária na zona leste de Manaus-AM}, year = {2012}, url = "http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2802", abstract = "Embora vários estudos sobre a malária tenham fornecido muitas informações a respeito de seus aspectos biológicos e comportamentais, essa doença ainda é um grande problema social, principalmente na região amazônica que detém as condições propícias para a proliferação e manutenção do vetor transmissor, haja vista, que ele se alimenta de sangue humano e possui tendência à domesticidade, que, por sua vez, são facilitados pela situação de moradia das populações que vivem nessas áreas consideradas endêmicas. Objetivando analisar a exposição de mulheres grávidas à malária e suas relações com o espaço urbano em que habitam, observou-se suas condições de habitação e moradia e relacionou-se os índices de infecção com as características do espaço urbano no qual estão envolvidas. Assim, esta pesquisa buscou associar os estudos do gênero feminino aos estudos do espaço urbano relacionando-os com os resultados das observações e questionários aplicados no momento da visita à casa das gestantes, buscando compreender como seu contexto socioespacial a torna vulnerável à contração de malária. Nesse sentido, procurou-se entender a malária como uma doença multicausada, e, por meio dessa perspectiva, foram levadas em consideração possíveis determinantes que contribuem para sua incidência em grávidas moradoras do bairro Jorge Teixeira em Manaus-AM. Assim, foi feito uma junção das condições de moradias, o comportamento do vetor transmissor, o ambiente alterado, bem como a verificação da incidência da doença dentro do contexto de produção do espaço urbano das grávidas arroladas neste estudo. De acordo com os dados coletados, a maioria das grávidas não exerce trabalho fora de casa, e por isso não costumam se ausentar com frequência durante todo o período do dia. Em suas moradias, costuma-se encontrar água parada, seja do armazenamento que precisa fazer para consumo próprio ou acumulada nas adjacências. Suas casas geralmente não possuem telas nas janelas e nas portas, e poucas são as que têm forros no teto. A princípio, tanto aquelas com histórico de malária quanto aquelas sem histórico de malária possuem os mesmos hábitos e mantêm relações de amizade/vizinhança. Dessa forma, chegou-se à conclusão de que a exposição e incidência da malária nas mulheres grávidas, envolvidas neste estudo, estão relacionadas à sua moradia desestruturada, pois a análise desse quadro apontou a qualidade de habitar na superação das doenças infecto-parasitárias.", publisher = {Universidade Federal do Amazonas}, scholl = {Programa de Pós-graduação em Geografia}, note = {Instituto de Ciências Humanas e Letras} }